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56 Maio 2021 | AutoData SÉRIE ESPECIAL » ASSOCIAÇÕES CAPÍTULO 4 tributária existente no Brasil na busca de um novo modelo. As razões estão na atual sobrecarga fiscal enfrentada pelas empresas e também custeadas pelo consumidor na ponta do ciclo dos negócios. Conscientes de que o destino natural e fundamental da ar- recadação é o benefício da popula- ção, como desenvolvimento social, educação, saúde, segurança, cultura e transporte, as empresas de pequeno, médio e grande portes têm suportado, com muita dificuldade, a elevada car - ga tributária. O segmento de serviços, por exemplo, deve ser merecedor de mais atenção nas propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Trata-se de setor que empre- ga muita mão de obra, responde por 70% do PIB nacional e faz girar a roda dos negócios em toda a economia. A simplificação do número de impostos existentes objetivaria, por exemplo, a redução do custo do gerenciamento dos tributos pelas empresas, aumen- tando sua competitividade. Dentre ou- tros entraves, a complexidade do nosso sistema tributário é um dos fatores que compõem e oneram o chamado Custo Brasil. Paralelamente, é importante que haja adequação do total de horas dis- pendidas para fazer frente ao pagamen - to dos tributos, especialmente quando comparadas a outros países, onde o tempo gasto é bemmenor. Consequen - temente, haveria aumento dos níveis de compra, investimentos e poupan- ça. Acrescente-se que, relativamente às empresas em geral, o aumento do consumo impactaria na ampliação da produção. Esta, por sua vez, necessitaria absorver mais matéria prima ou insumos e geraria mais empregos, propiciando evolução e crescimento com rentabi- lidade. Em resumo, a reforma tributária traria um novo modelo para os tributos pagos atualmente, com o objetivo de estimular as atividades econômicas, gerar eficiência na sistemática de arre - cadação e propiciar melhor qualidade de vida do cidadão. “ A movimentação internacional em prol da mobilidade limpa, sem emissões de poluentes, é algo que devemos entender como crescente e irreversível para os próximos anos.” Paulo Roberto Rossi locação, assinatura ou qualquer outro novo modal, o sistema de consórcios seguirá cumprindo sua função que é a tornar disponíveis os créditos e, res- peitadas suas características, como a alternativa econômica e simples de aquisição de bens e serviços tanto por pessoas físicas quanto pelas pessoas jurídicas. 5) Se o senhor pudesse escolher uma pauta para o Legislativo tratar ainda em 2021, qual seria? Por favor, justifique a sua opção. Alarico Assumpção Júnior – Conside- rando a manutenção do Veto 50/20, já aprovada pelo Congresso, em 19 de abril, o que favorece o desenvolvimento do Renave, Registro Nacional de Veí - culos em Estoque, programa que já está em vários estados e em fase de desenvolvimento e negociação junto aos Detrans em outros, acredito que a grande e necessária pauta, para o le - gislativo, seja a reforma tributária. Como sabemos nosso setor, no Brasil, sofre com uma das mais altas cargas tribu - tárias do mundo, o que torna inviável muitos investimentos e a consequente geração de mais consumo, empregos e riquezas ao País. Paulo Roberto Rossi – Reforma Tri- butária. Tem sido constante o debate político e empresarial sobre a carga

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