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12 FROM THE TOP » ADRIANO RISHI, CUMMINS Junho 2021 | AutoData O que há no radar dentro deste obje - tivo? Temos expectativa de concretizar no - vos negócios e exportações, além das operações intercompany. Estamos hoje totalmente ajustados à demanda, den- tro de um ponto de equilíbrio de custos fixos da fábrica. As áreas de usinagem e montagem de motores estão cres- cendo, assim como pós-tratamento, que estamos integrando à unidade de Guarulhos. Como está o uso da capacidade da fá- brica hoje? Depende da área. Em usinagem esta - mos próximos ao limite em algumas linhas, e em outras estamos em torno de 65% de utilização, ou até um pouco mais, como na parte de motores. Quanto ao Euro 6 o senhor acredita que o cronograma original para sua entrada em vigor será mantido? A Cummins é favorável a isso ou prefere um adiamen- to, como defendem alguns executivos da indústria? “ Acredito que a entrada em vigor das normas Euro 6 será mantida para janeiro de 2023. Estamos preparados para isso.” “ Considero algo de 15% a 20% de mistura de biodiesel como a participação ideal, onde há um ponto de equilíbrio e os benefícios são maiores que os malefícios” Acredito que será mantido para janeiro de 2023, e estamos preparados para isso. Não é um investimento peque- no, que se faz da noite para o dia, vem sendo planejado há um bom período. Participamos das discussões a respeito com a AEA, Anfavea e outros. Há nestas conversas a questão da sustentabilida - de, do que faz sentido dos pontos de vista ambiental e socioeconômico, e se existe outra equação que atenda ao que buscamos. O Euro 6 não é a única maneira de atingir o objetivo, mas é como está regulamentado hoje. Fala - mos muito da renovação de frota: se fizermos a conta e com ela atendermos às necessidades seria outra maneira de se chegar ao mesmo objetivo. E quanto às discussões sobre a utiliza- ção do biodiesel e de suas proporções de mistura ao combustível? O que o senhor pensa a respeito? Não podemos ver esse tema isola- damente, precisamos enxergar todo o ecossistema. Os conceitos mudam, assim como as tecnologias e fontes produtoras. Existem algumas complica - ções técnicas que hoje o biodiesel traz que não havia anteriormente. Considero algo de 15% a 20% de mistura como a participação ideal, onde há um ponto de equilíbrio, os benefícios são maio - res que os malefícios. No começo do biodiesel não existiam os sistemas de pós-tratamento que temos agora, as rotinas de combustão, de evaporação etc. O sistema não é estático, ele evolui

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