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17 AutoData | Maio 2021 considerando todos os demais modelos já nacionalizados – da família Tiggo há o 2, o 5x, o 7 e o 8, além dos Arrizo 5 e 6. Como atesta MárcioAlfonso, CEO da Caoa Chery, “não divulgamos o valor específico, mas posso dizer que até agora o Tiggo 3X foi o modelo que mais recebeu recursos”. A agilidade para povoar o segmento mais disputado do mercado, o de SUVs, faz parte da estratégia da Caoa Chery de ocupar sua capacidade produtiva com o maior número de produtos possível, em vez de criar estruturas enormes para a produção de poucos modelos e muitas versões. Aparentemente está funcionan- do: emmaio, isoladamente, a montadora ultrapassou a Ford em vendas e entrou assim no Top 10 do mercado nacional. É na fábrica de Anápolis, GO, que a estratégia se mostra mais evidente: com capacidade de 86 mil unidades/ano pro- duz sete modelos de duas marcas – e recebeu novo investimento de R$ 1,5 bilhão para fazer mais dez modelos até Divulgação/Caoa Chery 2025. Já a unidade de Jacareí, SP, com a produção do Tiggo 2 e dos sedãs Arrizo 5 e Arrizo 6, ainda pode receber novos produtos além do novo Tiggo 3X: por en- quanto ainda está no meio do caminho para ocupar sua capacidade máxima de 50 mil veículos/ano. O novato tem a difícil missão de se transformar no Caoa Chery mais vendido no País porque está posicionado em si- tuação de salsicha de hot dog por SUVs da própria marca, o Tiggo 2 e o Tiggo 5X: “Temos a expectativa de emplacar 1 mil unidades/mês mas o potencial de mercado é maior”, calcula o diretor de marketing Henrique Sampaio. Habilidosa ao perceber as lacunas de mercado e as preferências do con- sumidor – uma das características das empreitadas de Carlos Alberto de Oliveira Andrade no mundo automotivo –, a Caoa Chery meteu a mão na massa para dei- xar o Tiggo 3X ao gosto do cliente local, processo que consumiu os 48 meses de

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