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48 Maio 2021 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA se cria nada sozinho e precisamos sair da nossa zona de conforto para avançar nessa questão”. Para ele o Brasil possui diversas empre- sas, das tradicionais às startups, com ca- pacidade para desenvolver e prover novas tecnologias a partir daqui, promovendo sua integração comasmáquinas nacionais e até exportando. Mas, alertou, será necessário investir e ser mais competitivo para traçar esse caminho. Depois, encerrando o segundo dia, An- tônio Carlos Galvão, presidente da Eaton, e Carlos Delich, presidente da ZF, retornaram ao tema da nacionalização: para Galvão “as montadoras precisam priorizar os investi- mentos feitos aqui e, assim, manter a aposta na localização. Afora a proximidade com o fornecedor e outras questões logísticas, temos no País centros de excelência em termos de manufatura para o setor auto- motivo”. Delich relatou que várias montadoras buscam aumentar seus índices de nacio- nalização e que “afora o legado técnico a indústria nacional tem capacidade, hoje, para atender também a um eventual au- mento da demanda no mercado interno”. Ambos citaram ainda que as matrizes estão buscandomaior capacidade emsuas subsidiárias para atender forte demanda por componentes para veículos elétricos nas fábricas instaladas na Europa, princi- palmente. DIA 3 Importante debate abriu o terceiro e último dia do seminário: a alta demanda por componentes eletrônicos. Márcio Pa- nassol, diretor líder da prática de sourcing & digital procurement da Deloitte, Ricardo Helmlinger, diretor da Standard America, e Fernando Jacomel, gerente de desen- volvimento de negócios da Qualcomm, chegaram a uma conclusão: o retorno à normalidade no fornecimento não ocorrerá em curto prazo. Segundo eles a baixa produção do setor automotivo no início da pandemia reduziu a demanda das empresas do setor por chips e semicondutores, enquanto outras indús- trias estavam crescendo e ampliando os volumes de pedidos. Panassol entende que “outras variáveis, como a baixa proatividade no sentido de antecipar uma relação mais colaborati-