378-2021-06
8 FROM THE TOP » ADRIANO RISHI, CUMMINS Junho 2021 | AutoData A driano Rishi assumiu em março o cargo de presiden- te da Cummins Brasil em sucessão a Luis Pasquotto, que se aposentou depois de 29 anos de serviços à companhia. Rishi está na empresa há quase tanto tempo quanto, nada me- nos do que 26 anos: entrou como estagiário em 1995 para atuar na área de engenharia, mais especi- ficamente no laboratório do centro técnico, quando ainda cursava a graduação em engenharia mecâ- nica automobilística pela FEI. O estágio na Cummins, assim, foi nada menos do que seu primei- ro emprego, no qual foi efetivado em 1997, ao se formar. Em sua longa carreira na em - presa houve apenas um pequeno hiato de oito meses, quando se mudou para a Ford, em 2001, para trabalhar no Campo de Provas de Tatuí, SP. Retornou para supervisio - nar o laboratório técnico da Cum - mins justamente na fase dos então motores eletrônicos e acumulou vasta experiência em desenvol- vimento, desempenho, emissões e calibração de motores, além de áreas correlatas. Em 2016 assumiu a chefia da engenharia para a América Latina. Este From the Top é sua pri - meira entrevista para um veículo de imprensa como presidente da Cummins Brasil. Rishi abordou uma série de temas como Euro 6, de - senvolvimento de novas tecnolo- gias como a eletrificação no trans - porte, biodiesel, nacionalização de componentes e outros. Confira, a seguir, os principais trechos dessa entrevista. Entrevista a Bruno de Oliveira, Leandro Alves, Márcio Stéfani e Marcos Rozen Do laboratório para a presidência O que mudou na estrutura organiza- cional da Cummins com a saída de Luis Pasquotto e a sua chegada? Há novas mudanças previstas? A posição que assumi é tal e qual a que o Pasquotto tinha, com a mesma orga- nização, sendo que acumulei a função anterior de chefe de engenharia para a América Latina. Em 2016 houve a fusão das regiões América do Sul com a de México e América Central, e não estão previstas novas mudanças na estrutura. A diferença foi que José Samperio assu - miu a divisão de motores de uma parte da América Latina, essencialmente por sinergias de mercado: o mexicano é igual ao estadunidense, assim como outros países da América do Sul e Cen - tral, diferente do mercado brasileiro e de outros vizinhos, que também fica - ram sob minha responsabilidade, assim como já eram do Pasquotto. O senhor fez carreira na Cummins emi- nentemente na área de engenharia, tratando do produto final, e não em fi - nanças, administração etc., como vários outros executivos que alcançaram o posto de maior liderança em diversas empresas. Isso é um sinal de que a gran - de mudança nos sistemas de power- train é hoje o maior foco da Cummins? No papel os meus cargos estiveram sempre ligados à engenharia, mas na prática atuei também em outras áreas, como custos, negócios e outros, pelas idas e vindas dentro da companhia, seja de forma interina ou efetiva para alguns
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=