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12 FROM THE TOP » FRANCISCO GOMES NETO, EMBRAER Julho 2021 | AutoData Embraer está no Brasil, então é muito provável que exista uma participação importante no País no processo, mas são veículos que operarão nos Estados Uni- dos, Ásia e Europa. Temos que pensar, mais para frente, em qual será a forma mais inteligente de produzi-los. Há algum parceiro internacional envol- vido? Estamos em negociação com uma SPAC, sociedade de propósito especí- fico, com experiência na operação de aviões executivos. Estamos tentando chegar a um acordo para avançar no desenvolvimento conjunto do veículo. A Uber segue como parceira? Não, ela vendeu essa área para um de nossos concorrentes depois da crise da pandemia e assim saiu do processo. Como uma empresa aérea desenvolve um ecossistema de mobilidade total- mente novo? Quais são as maiores di- ficuldades? O maior desafio é a certificação da ae - ronave. No Brasil há a Anac, nos Esta- dos Unidos a FAA, na Europa a EASA... é muito complexo, os critérios são muito rigorosos, especialmente em segurança. teros, mas pode haver outros tipos de clientes. Omodelo não está totalmente definido, pois além do veículo estamos desenvolvendo um sistema de serviços para apoiar a sua operação e ainda um outro para gestão do tráfego aéreo. A combinação de tudo é que vai determi- nar o modelo, mas deve começar com helipontos adaptados para carregamen- to das baterias. A produção do veículo, de qualquer forma, seria da Embraer ou poderia ser terceirizada? Será da Embraer, mas ainda não sabe- mos onde e como. Amaior estrutura da “ Nossa ideia é oferecer uma alternativa para deslocamentos em grandes metrópoles, como uma ida ao aeroporto de Guarulhos ou para Alphaville, em São Paulo, por exemplo, de forma rápida e com custo razoável.”

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