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30 Julho 2021 | AutoData MATÉRIAS-PRIMAS » DEMANDA atender as empresas do setor automo- tivo em caso de retomada da demanda em nível pré-pandêmico. Para este ano o que ambos os setores esperam é que a participação de seus produtos aumente na composição veicular diante da neces- sidade que as montadoras têm acerca da eficiência energética, uma condição que poderia tornar viável aumento das vendas para o setor automotivo. NOVA RECEITA De acordo comCouto, da Abal, a quan - tidade de alumínio por veículo leve no Brasil é, em média, três vezes menor do que a medida em veículos leves produzi- dos nos Estados Unidos: “Ainda há muito a ser explorado em termos de aplicações, considerando a demanda por veículos mais leves e resistentes, características que o alumínio proporciona”, entende a diretora técnica. “Aqui ainda há uma aplicação muito concentrada em peças fundidas”. Dados da Ducker Frontier divulgados pela Abal indicam que no ano passado a quantidade de alumínio por veículo na América do Norte chegou a 208 quilos. A expectativa é a de que o volume ali che - gue a 259 quilos em 2030. Por aqui, por ora, o que está em curso é a pesquisa em torno das aplicações do alumínio nos veículos no sentido de pro- mover maior resistência estrutural e, tam - bém, leveza. A Abal integra dois projetos do Rota 2030, umque trata do emprego de ligas de alumínio-aço no setor automotivo e outro que estuda o comportamento do alumínio em elementos de fixação. Pelo lado da indústria química o de- senvolvimento de novas aplicações tem foco na criação de novos elementos para as baterias de veículos elétricos, lembra Fátima Ferreira, da Abiquim: “É a tendência do momento e todo o setor, em parceria com as fabricantes, está debruçada em torno dessas soluções que hoje repre- sentam um grande desafio para a mobi - lidade, tanto em termos técnicos como sustentabilidade”. Divulgação/Citroën
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