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11 AutoData | Agosto 2021 Arquivo Pessoal época não havia a mesma atenção ao tema que há hoje. Se esta mesma inicia- tiva ocorresse agora haveria muito mais. De qualquer forma há boas perspecti- vas neste sentido? Desde 2017 o hidrogênio deixou de ser visto apenas como um combustível para o setor de transportes e passou a ser visto como um pilar da descarbonização para todos os setores da economia. Foi um marco. Países da Europa e Ásia e Estados Unidos chegaram à conclusão que para atingir as metas do Acordo de Paris o que estavam fazendo até então não era suficiente. Hoje mais de trinta países já tem definidas suas estratégias para o hidrogênio. A tecnologia da célula de combustível já é conhecida há vinte anos. Por que não temos veículos deste tipo produ- zidos em larga escala ainda? O desenvolvimento andou a passos de tartaruga nesse período, foi bem mais lento do que se esperava no começo. Houve muito investimento, principal- mente na Alemanha, Estados Unidos e Japão, mas apenas o setor de transpor- tes estava envolvido, o foco estava ape- nas nele, todas as decisões dependiam só das montadoras. Estamos falando de cinco, sete empresas, é pouco para uma tecnologia que representa uma disrupção de conceitos. Assim o nível de investimento, mesmo que alto, não foi o suficiente para avançar na velocidade projetada inicialmente. Por isso as me- tas climáticas foram importantes, para criar uma conscientização de que era preciso expandir esse desenvolvimento. Atualmente são mais de cem empresas envolvidas, de diversas áreas. E em que ponto está hoje, falando es- pecificamente de veículos? O veículo movido a célula de combustí- vel é um veículo elétrico. O desenvolvi- mento da tecnologia de célula de com- bustível está presente hoje nos veículos

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