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12 FROM THE TOP » MONICA PANIK, SAE Agosto 2021 | AutoData Os prazos de desenvolvimento atuais são bemmais curtos. Alguns anos atrás chegou-se a formar um grupo para de- senvolver um reformador embarcado, ainda em banco de teste. O fato é que o etanol é, sim, uma fonte de hidrogênio, e o Brasil é o centro de competência para esta tecnologia. O que precisa ser feito é definir um padrão, estabelecer quanto de etanol seria necessário no veículo para alcançar determinada autonomia, quanto hidrogênio seria produzido numa dinâmica veicular etc. Resumindo, é preciso investimento, pois conhecimento nessa área o Brasil já tem. Quais seriam as dificuldades técnicas? Para funcionar o veículo a célula de combustível precisa de hidrogênio e de oxigênio. Quando se liga um veículo deste tipo um compressor é ativado para retirar oxigênio do ar e injetar no sistema para que ele comece a fun- cionar. O reator quebra as moléculas e “ Se o programa dos ônibus movidos a hidrogênio do Corredor ABD, encerrado em 2016, começasse hoje, teria recebido muito mais atenção” híbridos, por exemplo. É verdade que isso, por outro lado, também ajudou a dispersar os investimentos em célula de combustível. É natural que se queira esticar os períodos de desenvolvimen- to, todas as empresas fazem isso. Mas hoje as áreas de inovação têm muito mais poder de decisão e orientação estratégica do que antes. Fala-se muito sobre a célula de com- bustível a etanol e seu papel no futuro da indústria automotiva brasileira. Ela é realmente viável? Divulgação/EMTU

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