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35 AutoData | Agosto 2021 Divulgação/Toyota Divulgação/Nissan Divulgação/Caoa “Teremos quinze elétricos nos próximos quatro anos, mas também híbridos e outras opções. Cada país tem uma necessidade, não adianta colocar bateria no veículo e a energia do carregamento vir de carvão e óleo. Isso não neutraliza o CO2” Masahiro Inoue, CEO da Toyota América Latina e Caribe “Estamos conduzindo projeto pioneiro coordenado pelo Brasil e Japão com a célula de combustível de óxido sólido, SOFC, que funciona por meio de energia elétrica gerada a partir da utilização do etanol.” Airton Cousseau, Presidente da Nissan Mercosul “O Brasil passará pelo momento do híbrido de maneira muito forte. Temos uma vantagem competitiva, a do uso do etanol, que será um grande diferencial quando unido à tecnologia híbrida.” Mauro Correia, CEO da Caoa Montadora competência mas não temos escala para justificar investimentos totalmente novos”. Trazer rentabilidade e relevância mun - dial para a operação na região talvez seja o principal objetivo que coloca essas com - petências da indústria nacional no caminho para a mobilidade sustentável. É o que se espera da VW concentrando o P&D de biocombustíveis no Brasil (veja na pág. 30) e a estratégia regional da Stellantis, que produzirá aqui novíssimo motor flex de alto desempenho e baixa emissão para suas 14 marcas. Para Carlos Tavares, CEO da Stellantis, os mercados emergentes e o Brasil, em particular, estarão em vantagem dada a experiência dos pioneiros na eletrificação: terão maior oportunidade para escolher com mais tempo e sabedoria rotas dife - rentes para atingir o mesmo objetivo, o da descarbonização da mobilidade. e recursos mais eficientes, como os seus motores híbridos movidos a etanol. “A Toyota está trabalhando em pro - dutos mais eficientes no segmento B, veículos menores que são bem aceitos na América Latina. Em breve teremos no - vidades.” No caso da Bosch a nacionalização da produção de injetores para motores Euro 6 aponta uma tendência de atender demanda emmercados que não terão nas próximas décadas veículos, no caso cami - nhões, elétricos. A linha demontagemveio da fábrica dos Estados Unidos, que antes produzia esses componentes. Para Besa - liel Botelho, presidente, os equipamentos que estão sendo substituídos nas fábricas que produzirão veículos elétricos podem ser transferidos para no Brasil, “concen - trando volumes para poder exportar por - que temos excedente de capacidade e

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