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8 LENTES Agosto 2021 | AutoData FINÓRIO CONHECEDOR A partir da quarta-feira, 4, e até a terça-feira, 31 de agosto, os amigos de Valter Gomes Pinto, da Marcopolo, falecido em 2013, terão a oportunidade de, em viagem a Caxias do Sul, RS, visitarem a exposição Seu Valter, Humanidade e Sucesso. A exposição vem a bordo do livro de mesmo nome, sem a pretensão de ser autobiográfico, e que reúne depoimentos de mais de cem amigos para tentar responder a uma questão: quem era o seu Valter, festeiro, humilde, generoso – um passofundense que amava Caxias do Sul e a sua Festa da Uva. E que muito se empenhou pelo crescimento da empresa, que ele conheceu em 1967, como funcionário, com o nome de Nicola. FINÓRIO CONHECEDOR 2 O livro tem 252 páginas e foi editado pela Editora São Miguel sob a organização de Véra Stedile Zattera, e a exposição espera por nós na Galeria Municipal Gerd Bornheim, no Centro da cidade, com memorabilia também composta por suas canetas, suas máquinas fotográficas e por muitas de suas gravatas. A chamada do press release distribuído em fins de julho a respeito de livro e exposição nomina seu Valter como dono de “caráter altruísta e visionário”, e eu concordo com essa avaliação. FINÓRIO CONHECEDOR 3 Mas vou além: seu Valter, para quem conviveu com ele, para quem foi convidado à sua mesa principalmente nas estadas em São Paulo, era um cavalheiro muito bem educado e finório conhecedor da natureza humana e da Divina Comédia. Foi, sempre, uma companhia perfeita. Por Vicente Alessi, filho Sugestões, críticas, comentários, ofensas e assemelhados para esta coluna podem ser dirigidos para o e-mail vi@autodata.com.br Divulgação/Marcopolo SÓ CALMON QUERIA A MICHELIN A Michelin completou seus primeiros 40 anos de Brasil no mês passado produzindo, aqui, pneus para caminhões e ônibus, para máquinas agrícolas, de mineração e de terraplenagem, para motos e bicicletas em mais três unidades além das pioneiras Campo Grande e Itatiaia, RJ. SÓ CALMON QUERIA A MICHELIN 2 Mas poucos se recordam que a vinda da empresa para cá foi uma autêntica batalha desde meados dos anos 70, pois a Michelin ganhou, de maneira transversa, a imediata inimizade da Anip e de suas associadas, à época Firestone, Goodyear e Pirelli, por causa da atitude do então ministro da Indústria e Comércio, Ângelo Calmon de Sá, que publicamente apoiava a vinda da Michelin e de seus pneus radiais declarando, para quem quisesse ouvir, que os Michelin eram superiores ao que se fazia aqui. Aí a Anip emputeceu em defesa da tecnologia nacional, “atrelada à das matrizes: nossos pneus são tão bons quanto quaisquer outros do mundo”.
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