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12 FROM THE TOP » ALEXANDER WEHR, GRUPO BMW Setembro 2021 | AutoData ao nosso objetivo, que é liderar não só emmercado, emvolume, mas também em tecnologia. AMercedes-Benz alegou, como uma das razões para fechar a fábrica de Iracemá- polis, SP, que nunca recebeu créditos a que temdireito da época do Inovar-Auto. ABMWtambém temvalores a receber? Não saberia dizer, mas desconheço re- clamações tanto de nossa parte quanto do governo. As regras do Inovar eram bemclaras, assimcomo o são as do Rota 2030. É um diálogo bilateral e sempre conversamos muito com todos os en- volvidos, e é importante que o processo seja previsível. Quando a BMW exportou para os Esta- dos Unidos havia falta de capacidade por lá. Hoje o cenário global mudou e há excesso de capacidade global. Como isso afeta os planos de exportação a partir de Araquari? Estamos em negociações com os go- vernos de Brasil e Argentina para tentar criar umprograma de exportações. Che- gamos a enviar alguns modelos para testar os processos, embarques e de- sembarques nos portos etc. Semdúvida temos uma rede global de produção, com 35 fábricas ao todo. No caso da unidade brasileira produzimos os mes- mos modelos fabricados na Alemanha, como o Série 3, além do X1. Quando falta ummodelo em determinado mer- cado todas as unidades globais estão capacitadas a atender essa demanda, e Araquari tem capacidade para 30 mil unidades/ano, com turnos adicionais, então há, sim, capacidade suficiente ali para atender alguma necessidade even- tual. Não é o cenário atual, mas pode ocorrer futuramente. A China já está em umpatamar pré-pandemia e os Estados Unidos estão próximos disso. Pode voltar a acontecer, sim. Se for o caso, estamos preparados. E quando acontecer, em um futuro tal- vez breve, de outras plantas pararem “ Não posso falar pelos demais, mas posso dizer que para a BMW a produção local funciona bem, inclusive do ponto de vista financeiro. É uma unidade lucrativa.”

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