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34 Setembro 2021 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA comexceção daArgentina, são produzidos no Brasil. A informação foi revelada por Luiz Carlos Moraes, presidente daAnfavea. Na Argentina os veículos leves produ- zidos em fábricas brasileiras representam metade das vendas. Para Moraes é preciso melhorar a competitividade do produto nacional frente aos concorrentes de outras regiões e estabelecer maior integração com os países do bloco: “Somos irrele- vantes emvolume exportado para o resto do mundo”. Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, dividiu o painel comMoraes e concordou com ele: “Precisamos de maior integração. Uma produção com foco no consumo da região poderia abrir mais oportunidades no resto do mundo”. Os participantes do painel, que contou ainda com a presença de Daniel Herrero, presidente da Adefa, que representa as empresas fabricantes de veículos argen- tinas, e Raúl Amil, presidente da Afac, re- presentante do setor de autopeças, con- cordaram que há necessidade de mais integração. Mas Anfavea e Adefa foram além: além de produtiva, esta integração precisa existir, também, no espaço norma- tivo, para reduzir a quantidade de espe- cificidades para cada mercado e ajudar a desenvolver uma cadeia de fornecedores regional mais forte. O etanol, por exemplo, é visto com bons olhos por Herrero, da Adefa: “É uma alternativa enquanto não chega a infraes- trutura para a eletrificação, ou para alguma outra tecnologia com baixa emissão de carbono”. Amil, da Afac, chamou a atenção tam- bém para o processo de transformação da eletrificação: “Os mercados relevantes estão acelerando o processo e investin- do quantias significativas para reduzir os prazos. Isso chegará como uma grande onda por aqui”. CHI-CHI-CHI-LE-LE-LE No Chile o ano deve fechar com380mil unidades vendidas, avanço de 40% ante 2020. Diego Mendoza, secretário geral da Anac, Associação Nacional Automotriz do Chile, participou do segundo dia do Con- gresso Latino-Americano de Negócios da IndústriaAutomotiva e contou que, mesmo sendo o Chile ummercado 100% importa- dor, a escassez de chips e semicondutores também afeta aquele país: “Além disso os fretes marítimos também são um proble- ma global. Acreditamos que essa situação seguirá ao longo do ano e que deverá ser normalizada somente em 2022”. Mendoza acredita que o mercado chi- leno pode absorver até 500 mil unidades por ano, volume jamais alcançado: o recor- de de vendas foi em2018, 417mil unidades. Acordos de livre-comércio com quase

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