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36 Setembro 2021 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA todos os países fabricantes permitem que veículos produzidos em qualquer lugar do mundo consigam competir no Chile. Segundo Mendoza os veículos brasileiros são competitivos na região e têm preço atrativo na comparação com os que che- gam de outros países,como a China. Em 2021 o Brasil tem conseguido avan- çar nomercado chileno, alcançando 9% de participação nas vendas de veículos leves ante 7,7% no ano passado. AChina lidera o ranking com35,9%, grande avanço quando comparado com 2020, 24,5%. A Índia é a segunda com 11,9%, mas esse porcentual poderá mudar quando a pandemia acabar e a produção global se normalizar. Outro representante chileno, Martín Bresciani, presidente da Cavem, Câmara Nacional de Comércio Automotriz do Chi- le, calculou que em 2021 veículos chine- ses deverão responder por uma de cada três unidades vendidas ali contra uma a cada quatro no ano passado, dado que a produção automotiva na China foi menos impactada pela falta de semicondutores do que a dos demais países. Para ele os produtos brasileiros têm muita qualidade e capacidade até para liderar o mercado local, mesmo pagan- do 6% de imposto, pois os países não possuem acordo de livre-comércio, mas condições macroeconômicas limitamesse avanço. Guy Rodriguez, presidente da Nissan América do Sul, também palestrou. E dis- se que as portas das fábricas Nissan nas Américas estão abertas para as peças produzidas tanto por fornecedores brasi- leiros quanto argentinos pois emqualidade estão alinhados com outros mercados. “A cadeia produtiva émuito boa, dispõe de qualidade e tem espaço para crescer no mundo. Temos a vantagem de ser Nis- san Américas, uma só equipe, e já usamos peças mexicanas no Kicks produzido em Resende, por exemplo. Trabalhamos para gerar oportunidades no sentido oposto.” Na América do Sul são quatro opera- ções: Brasil, com a fábrica de Resende, RJ, Argentina e sua unidade produtiva em Córdoba, e escritórios no Chile e Peru: “Somos relativamente novos por aqui. No Brasil estamos há vinte anos, na Argentina e Chile desde 2015 e ao Peru chegamos em 2018”. Rodriguez calculou mercado poten- cial de 4,7 milhões de unidades soman- do Brasil, Argentina, Chile e Peru – em 2021, segundo seus cálculos, serão 3,4 milhões: “Precisamos de escala de pro- dução para, com a qualidade que temos, conseguirmos alcançar outros mercados de exportação”. A Fenabrave também participou do evento por meio de seu vice-presidente, José Maurício Andreta Júnior, que demos-

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