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41 AutoData | Setembro 2021 ram 8,8 mil unidades vendidas no ano na Colômbia. Para os fornecedores – representa- dos por painel que reuniu os presidentes da Bosch, Besaliel Botelho, da Iochpe- -Maxion, Marcos de Oliveira, e da Pirelli, Cesar Alarcon – os países latinos estão no caminho certo em termos de eletrifi - cação, porém dependem de retomadas econômicas e estabilidade política para descontar certo atraso em comparação a Estados Unidos e Europa. “Precisamos falar é de descarboniza- ção. O Brasil tem adotado solução de bio- massa e conta commotor flex e o álcool, que são seu legado e devem ser levados para o mundo”, propôs Botelho, da Bosch. Ele ponderou que “o mercado da América Latina sofre com voos de galinha, com ciclos de andar para frente e andar para trás, o que impacta também o poder de compra da população e a consequente adoção de novas tecnologias”. Oliveira citou que 75% das vendas da Iochpe-Maxion são fora do Brasil, o que permite à companhia participar da corri- da pelos elétricos, pois já produz rodas e componentes estruturais para esse tipo de veículo. Mas concordou que no Bra- sil a dinâmica é um pouco diferente: “A presença dos motores de combustão e do etanol, e o fato de termos essa matriz energética umpouco diferente, faz as pes- soas repensarem qual é a velocidade de implementação de elétricos no País. Mas acredito que as montadoras eletrifiquem toda a sua frota partir de 2030 a 2035”. No caso da Pirelli a partir de 2025 65% do portfólio será para veículos elétricos, o que se deve também ao fato de expor- tar a mercados que já estão inseridos na tecnologia, como Estados Unidos, indicou Alarcon: “Há particularidades pelo fato de o elétrico ser veículo mais pesado e ter poder de aceleração mais forte”. ÚLTIMO EVENTO Carlos Zarlenga participou do evento ainda como presidente da GM América do Sul – deixaria a empresa apenas dias depois. Sobre os semicondutores disse entender que a situação “se normalizará no ano que vem, provavelmente no segundo semestre. Mas até o quarto trimestre deste ano funcionará melhor do que até agora”. Ele reconheceu muita preocupação com a produção dos chips na Malásia, principalmente, mas citou que “apesar da variante delta não podemos seguir com o mesmo tratamento da pandemia de se- tembro do ano passado. Estamos vendo a atividade se normalizar e acho que isso é irreversível. Sou cautelosamente otimista”. Ele apontou que a General Motors seguirá incrementando volumes e que voltará aos patamares anteriores: “Não há

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