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42 Setembro 2021 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA nenhuma razão pela qual não possamos fazer isso. Com todo o reajuste de preços que foi feito [cerca de 15%] esses veículos são muito mais rentáveis do que quando estavam fazendo volume, então temos incentivo para voltar rápido”. Enquanto isso no Peru o mercado tam- bém se recupera da queda do ano pas- sado, mas não em ritmo suficiente para superar 2019. Karsten Kunckel, presidente da AAP, Associação Automotiva do Peru, diz que isso pode ocorrer em 2022: “Temos capacidade para isso, porémexistemmui- tas incertezas políticas que estão afetando o mercado e dificultam projeções mais assertivas”. Para esse ano a expectativa é de 143,2 mil leves vendidos, aos quais se somarão a 9,6 mil caminhões. Motos e triciclos vão muito bem, estimativa de recorde, para 421 mil unidades, avanço de 49% ante 2020. Outro palestrante foi Gustavo Salinas, diretor comercial da Toyota para América Latina e Caribe: a empresa é a única das grandes a já produzir na região modelos eletrificados como o Corolla Hybrid e o Corolla Cross Hybrid, exportados a partir do Brasil inclusive na versão flex, que vai para o Paraguai. O plano para a região, contou, é traba- lhar em todas as tecnologias eletrificadas: além dos híbridos os híbridos plug-in, elé- tricos a bateria e célula de hidrogênio: “Não enxergamos uma tecnologia dominante. Haverá um pouco de tudo e cada mer- cado, ou consumidor, fará a sua opção”. A preocupação maior é reduzir as emissões de CO2. E na Argentina e no México, países emque a matriz energética majoritária não é renovável, por exemplo, essa forma de trabalhar não tem nos 100% elétricos o melhor caminho, ao contrário de Costa Rica, Paraguai e Brasil, países com matriz renovável. Já para a Stellantis manter-se no topo é o objetivo: “Estamos hoje nessa posição e queremos melhorar: o objetivo é sem- pre crescer, em todas as regiões”, atestou Antonio Filosa, presidente para região. De janeiro a março a Stellantis entregou 192 mil veículos nas América do Sul e Central, 22% do total deste mercado e a maior par- ticipação dentre as divisões regionais da empresa no mundo. Apesar de representar 4,8% do total de vendas globais da Stellantis, a Amé- rica do Sul é tida como uma das regiões mais importantes pelo protagonismo de suas marcas. Brasil e Argentina, os dois polos produtivos, têm e terão cada vez mais participação nas vendas regionais, de acordo com Filosa: “Os lançamentos recentes são, aos poucos, apresentados nos demais países, seguindo umcronogra- ma pré-estabelecido. Assimpretendemos continuar crescendo por aqui”.
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