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29 AutoData | Fevereiro 2022 e funcionará como base de exportação. Outra parte do investimento, segundo a empresa, será dedicado ao desenvol- vimento de fornecedores nacionais, com meta de atingir 60% de nacionalização até 2025. Segundo Oswaldo Ramos, chefe comercial da montadora no Brasil, umdos parceiros deverá ser a Bosch, o que não provoca surpresa alguma. Com o primeiro ciclo estabelecido a meta é chegar a R$ 30 bilhões de fatu- ramento até o fim de 2025, gerando 2 mil empregos diretos em Iracemápolis e mais 8 mil indiretos. O desenvolvimento de pontos de re- carga também faz parte dos planos da montadora até lá, bem como esforços – estes mais a médio e longo prazos – em célula de hidrogênio a partir do etanol. Ainda segundo Ramos o objetivo é contar com rede de 130 concessionárias em 112 cidades, “cobrindo todo o território nacional”. Apesar disso e do polpudo investimen- to o primeiro modelo GWa ser vendido no Brasil será importado: trata-se de veículo híbrido a ser revelado em abril, durante o Salão de Pequim, China, e agendado para chegar ao País no último trimestre. O primeiro modelo nacional, segundo a GW, será lançado até junho de 2023. O plano indica lançar aqui até 2025 dez modelos, sempre híbridos ou elétricos, com foco particular em SUVs e picapes: “Lançaremos modelos que estão sendo desenvolvidos do zero e também reestili- zações. No caso de modelos que já exis- temmas não oferecem opção híbrida ela será desenvolvida e fará sua estreia no mercado brasileiro”. Os dez modelos serão de três marcas que a GWM comercializará no Brasil: Haval, de SUVs urbanos, Tank, de SUVs de luxo e fora de estrada e Poer, de picapes. As baterias usadas pela GW serão fornecidas por uma empresa do próprio grupo, a Svolt. VOLVO O outro plano de investimento, da Vol- vo, foi divulgado no início de fevereiro: R$ 1,5 bilhão até 2025 em sua fábrica de Curi- tiba, PR. Trata-se do maior investimento da história da empresa no Brasil, onde se instalou há 42 anos. Amaior parte será dedicada à área de caminhões. De acordo com o presidente do Grupo Volvo América Latina, Wílson Lirmann, 85% dos recursos serão injetados empesquisa e desenvolvimento de produ- tos e serviços e o restante para promover avanços na digitalização e conectividade e, ainda, ampliação da rede de conces- sionários. Segundo Lirmann o novo investimento terá ainda parcela destinada para atender à finalização da nova fase da legislação de motores Euro 6, que entrará em vigor no início do ano que vem. Então, na práti- ca, haverá R$ 1,4 bilhão para ser utilizado de 2023 a 2025, o que incluirá o início da produção de caminhões e ônibus elétri- cos aqui. Até 2025, garantiu Lirmann, “algumas centenas de caminhões elétricos estarão rodando na América Latina, inclusive no Brasil: será a nossa arrancada rumo à re- dução de emissões”. E, até 2030, “todos os ônibus urbanos Volvo serão elétricos”. A Volvo ainda não oferece modelos