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44 Fevereiro 2022 | AutoData CONJUNTURA » COMBUSTÍVEIS o embarcador vai exigir o mesmo des- conto no frete e tudo continuaria igual”. PASSAGEIRO PAGA O PREÇO Se no setor de cargas até agora os transportadores estão encontrando for- mas de compensar os aumentos dos combustíveis o caso é diferente nas em- presas de transporte público do País. Elas foram as mais afetadas pela pandemia, com redução no número de passageiros e falta de políticas de subsídio das tarifas na imensa maioria dos 2 mil 901 municípios que mantêm linhas de ônibus urbanos. Com isso só nos últimos dois anos essas empresas acumularam prejuízos que já somam R$ 22,4 bilhões segundo cálculos da NTU, Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. A associação destaca que em 2021 mais de cinquenta operadoras interromperam em definitivo ou suspenderam a prestação de serviços por falta de equilíbrio financeiro. A associação aponta que o aumento contínuo dos combustíveis é fator cha- ve para elevar os prejuízos do setor. Em doze meses a NTU calcula que o diesel já acumula meteórica alta de 70,8% no preço pago pelas empresas associadas, que têm no combustível 26,6% do custo

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