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55 AutoData | Fevereiro 2022 33 Fevereiro 2012 tes da China. Vai abastecer-se, portanto, da indústria local de autopeças, além de incentivar fornecedores chineses a investirem no Brasil. Na área de caminhões quem tem projeto de fábri- ca também é a Paccar. A empresa investirá US$ 200 milhões em Ponta Grossa, PR, para produzir três mo- delos da marca DAF: LF, CF e XF. A planta será cons- truída em área de 500 hectares às margens da PR- 151, e tem inauguração prevista para abril de 2013, com a geração de quinhentos empregos. A Nissan terá a partir de 2014 fábrica exclusiva da marca em Resende, RJ, na qual aplicará R$ 2,6 bilhões para produzir o March, hoje importado do México. O terreno, de 3,2 milhões de m², foi cedido pelo gover- no estadual, que também concederá benefícios fiscais durante o período de amortização do total investido. Até 2016 a Nissan manterá as linhas da picape Frontier e do monovolume Livina em São José dos Pi- nhais, PR, na unidade compartilhada com a Renault. Com capacidade instalada para produzir 200 mil veí- culos/ano, a planta fluminense gerará 2 mil empregos diretos e mais 2 mil indiretos. Outra fábrica já confirmada, também para 2014, é a da Fiat, em Pernambuco, em uma área de 14 milhões de m² também cedida pelo governo estadual. Consu- mirá investimento de R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões e empregará perto de 3,5 mil trabalhadores e produzirá de 200 mil a 250 mil automóveis. Segundo o governo local, três sistemistas confir- maram instalações na área, com protocolo de inten- ções já assinado – ao menos duas delas seriam do pró- prio Grupo Fiat, a Fiat Powertrain e a Magneti Marelli. A expectativa do governo pernambucano é que cerca de cem empresas sejam atraídas para a região. E o Nordeste não ganhará apenas a fábrica da Fiat. O presidente do Grupo SHC, Sérgio Habib, anun- ciou no fim de 2011 o investimento de R$ 900 milhões para erguer unidade produtiva da Jac Motors em Ca- maçari, BA. A unidade terá capacidade para 100 mil veículos por ano em dois turnos, de modelo ainda não divulgado, mas de preço final de até R$ 40 mil. O terreno da Jac, com 5 milhões de m² de área total e 150 mil m² construídos, abrigará, além das li- nhas de armação de carrocerias, solda, pintura e mon- tagem final, um centro de desenvolvimento de novas tecnologias, outro de estilo e design, laboratórios e pista de teste. Em uma segunda etapa estão previstas estamparia e produção de motores. Serão gerados 3,5 mil postos de trabalho diretos e mais de 10 mil indire- tos – o projeto prevê, ainda, construção de um centro de capacitação profissional. Outros projetos. Além da Paccar, o Paraná também será beneficiado pelo aumento de capacida- de da fábrica da Renault, complexo hoje compartilha- do com a Nissan. A fabricante ampliará a capacidade de São José dos Pinhais em 100 mil automóveis/ano, atingindo produção anual de 324 mil unidades. Só nesta ação a Renault investirá R$ 500 milhões. Outro investimento de peso em aumento de pro- dução no País é o da Mitsubishi. Anunciado em outu- bro de 2010 o plano é aplicar R$ 1 bilhão na planta de Catalão, GO, para elevar a produção de 180 para 300 unidades/dia. O total anual, assim, chegaria à casa de 100 mil veículos até 2015, o dobro da atual. Outro projeto da empresa é construir fábrica de motores no local em 2014. Dentre outros investimentos do setor tem o da Ford, de R$ 800 milhões, em sua unidade do Taboão, em São Bernardo do Campo, onde atualmente produz os modelos Ka e Courier, além dos caminhões Cargo e Série F. A ideia é complementar linha com um au- tomóvel global. A empresa também investirá R$ 455 milhões na área de caminhões e construirá uma fá- brica de motores na Bahia, a primeira do gênero na região Nordeste. A Volkswagen deixou para este ano o anúncio de construção de nova fábrica ou investi- mento em ampliação das unidades já existentes. Divulgação/Toyota Complexo da Toyota: 70 mil unidades por ano. AD 270 - Investimentos.indd 33 07/02/2012 15:09:13
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