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28 Abril 2022 | AutoData EVENTO » SEMINÁRIO AUTODATA cada um responsável por uma região, que representarão a marca”. Para Ramos o Brasil oferece a estrutura que a GWM deseja: há bons fornecedores e ociosidade na cadeia: “Claro que pode ser que uma ou outra empresa do grupo acabe se instalando por aqui, mas não vejo essa necessidade. Temos uma boa base”. As conversas com os fornecedores, porém, não começaram, ainda que o cro- nograma aponte que até 2025 ameta é ter dois terços do conteúdo localizado. Ainda segundo o COO os modelos que chegarão e que serão produzidos no Brasil serão revelados apenas no mês que vem, no Salão de Pequim. DIA TRÊS O terceiro e último dia foi aberto por pai- nel comViviane Mansi, diretora de comu- nicação e sustentabilidade da Toyota para América Latina e Caribe, e Adriano Barros, diretor de relações governamentais para a América do Sul da General Motors. Mansi disse que para a Toyota existemdiferentes meios de se alcançar a neutralidade de car- bono e não necessariamente só umdeles é o correto, até porque omercado demanda todas as opções disponíveis. A aposta da Toyota é na oferta de híbridos no Brasil para calcar a transição para a eletrificação: “O inimigo é o carbono, não omotor de combustão interna. Vemos nos híbridos uma ponte para a neutralidade porque o carro autogera energia, a bateria émenor e, portanto, tem impactomenor. Sem falar que essesmodelos podemalcançar o dobro de quilometragemcomamesma quantidade de combustível. Acreditamos que são os mais adequados ao mercado brasileiro”. A General Motors aposta em uma mu- dança por completo, coma eletrificação de todos os seus veículos até 2035, inclusive no Brasil. Barros acredita que “émuito caro desenvolver um novo produto. Para cada novomodelo são gastos R$ 1 bilhão e é di- fícil justificar investimento dessamagnitude para atender mercado único e específico. Precisamos preencher nossa ociosidade com exportação, mas só conseguiremos com produtos globais”. Barros justificou que o único modelo que do poço à roda tem zero emissão é o elétrico: comparou com outras formas de propulsão e inclusive com o híbrido flex, que, apontou, emite 57% de CO2: “Nós nos

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