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26 Maio 2022 | AutoData EVENTO » FÓRUM AUTODATA -Benz, ponderou que com a antecipação de compras o mercado poderia este ano ser até maior do que as 140 mil unidades projetadas pela Anfavea: “Este seria um ano para bater em 160mil até 170mil cami- nhões se as fábricas tivessem capacidade para isso. Mas ainda estou confiante que vamos crescermais no segundo semestre”. ÔNIBUS Os encarroçadores de ônibus temem o impacto do descompasso logístico nas fábricas de chassis, o que poderia preju- dicar a recuperação do setor: “Temos a líder nacional, Mercedes- -Benz, com dificuldade de entregas em função de falta de chips e controlado- res de motores, o que esperamos que se regularize nos próximos meses. Como outros fabricantes ainda têm disponibili- dade poderemos chegar ao fim do ano com recuperação de 20% a 25% do que foi 2021”, disse Ruben Bisi, presidente da Fabus, associação que reúne os fabrican- tes de carrocerias. “Nosso mercado parou de cair, teve recuperação, mas esperamos que ela seja constante para que possamos voltar ao pré-pandemia e, quem sabe, a 2011, com 32 mil ônibus vendidos, nosso recorde histórico”. Os executivos apontaram a existência de tendência de as fabricantes de chassis destinarem os componentes que forem recebendo aos caminhões emdetrimento dos ônibus. O presidente da Marcopolo, James Belini, afirmou que os encarroça - dores entendem que tudo é reflexo de problema mundial. Ele fez um apelo: “Gostaria de pe- dir aos parceiros da indústria uma certa prioridade na produção de chassis, em vista do impacto que nosso setor teve na pandemia e da consequente redução de participação dos ônibus em comparação a dos caminhões”. Do lado das fabricantes de chassis há otimismo cauteloso. Walter Barbosa, di - retor de vendas de ônibus da Mercedes- -Benz, acredita haver uma série de fatores que indicam um ano muito bom para o segmento: “Mas só para quem tiver capa- Sérgio Pugliese, diretor de vendas de caminhões da VWCO, ponderou que ape- sar das projeções de crescimento insigni- ficante de 1% ou até mesmo de queda de 1% do PIB este ano, a previsão de expansão do agronegócio de grãos é de 6,3%, o que pode compensar o baixo desempenho da economia e sustentar em alta as vendas de caminhões pesados no País. Jefferson Ferrarez, diretor de vendas e marketing de caminhões da Mercedes-
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