388-2022-05

90 Maio 2022 | AutoData AGÊNCIA AUTODATA » NEGÓCIOS Por Márcio Stéfani Divulgação/ZF Divulgação/Nissan Renault considera vender parte da Nissan BWM registra 70 mil veículos conectados no Brasil GM investe na Colômbia ZF em bom momento da reposição O Grupo Renault considera vender uma parte de sua participação acionária de 43% na Nissan, avaliada em € 7 bilhões, que deu origem à Aliança das duas empresas há 23 anos. Seria uma forma de levantar recursos para tornar viáveis investimentos em uma nova empresa de carros elétricos e de compensar perdas bilionárias que deve acumular com sua sa- ída da Rússia, para cumprir sanções impostas pela União Europeia. A notícia foi publicada pela agência Bloomberg e é atribuída a fontes da empresa. A Re- nault tentará vender parte dessas suas ações em uma operação delicada, sem acabar com a Aliança, buscando reequilibrar as forças das duas empresas na sociedade, tendo em vista que a Nissan tem par- ticipação cruzada bem menor na Renault, de 15%, sem grande poder para mudar decisões. A BMW alcançou a marca de 70 mil veículos co- nectados circulando por ruas e estradas brasileiras. Desde 2016, 100% dos carros da marca vendidos no País são conectados. Em dois anos a média de da- dos gerada por um automóvel mais do que dobrou, saltando de 40 MB em fevereiro de 2020 para 84 MB em fevereiro de 2022. AGeneral Motors anunciou investimento de US$ 50 milhões para modernizar sua fábrica Colmotores em Bogotá, na Colômbia, onde vai começar a produzir os Chevrolet Joy e Joy Plus. Os dois vão abastecer o mercado sul-americano a partir de 2023. Da capa- cidade de 35 mil veículos/ano, estima-se que 30% ficarão na Colômbia e os demais serão exportados para Argentina, Equador e Peru. Os modelos hatch e sedã, baseados na antiga carroceria do Chevrolet Onix, atualmente são feitos em São Caetano do Sul, SP, mas apenas para exportação. De acordo com comunicado da GM, a linha de produção do Joy na Colômbia será completa, incluindo estamparia, sol- da de carroceria, pintura e montagem final. A ideia é ampliar a produção local de componentes e abrir novas vagas de trabalho. A falta de semicondutores, que temdeixado execu - tivos das fabricantes de veículos de cabelo empé nos últimos meses, provoca sentimentos ambíguos nos fornecedores de autopeças. Se por um lado existem os entraves no fornecimento OEM direto às linhas de montagem, do outro o mercado de reposição, com margens muito mais generosas, reage impulsionado justamente pela falta dos modelos novos nas lojas. Na ZF esse fator é traduzido no expressivo crescimento de 26% nas vendas da área de aftermarket no ano passado, em comparação a 2020. Em 2022 a empresa já estima nova alta de 12%.

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=