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35 AutoData | Agosto 2022 Kia Bongo: investimento do Grupo Gandini para montar o minicaminhão no Uruguai desde 2010. Omild hybrid é, portanto, omelhor cus - to-benefícioparamelhorar a eficiência ener - gética da Kia no País, uma obrigação criada com o Rota 2030 que estabeleceu metas para isso. E é essa a tecnologia adotada no Sportage. A eficiência é melhorada com o motorzinho elétrico, que funciona como auxiliar para reduzir o consumo de combus - tível, principalmente nas partidas e quando o carro trafega na inércia, sem aceleração, nomodovelejar: ao tirar o pé do acelerador o carro desliga o motor e segue em uma espécie de banguela eletroassistida. O motor turbo com injeção direta de gasolina TGDI de 1,6 litro emconjunto com o sistema elétrico de 48 V garante potên - cia máxima de 180 cv. Com transmissão automática de sete velocidades o SUV faz 11,5 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada. O novo Sportage traz diversas tecno - logias avançadas de assistência à direção, como alertas de ponto cego, de colisão traseira e de tráfego cruzado, assistente de permanência em faixa e piloto automático adaptativo, ACC, com assistente de con - gestionamento, que freia e acelera o carro conforme o tráfego à frente. O primeiro lote do Sportage, o modelo mais vendido da Kia no Brasil, esgotou na última semana de julho. Para o segundo a empresa reajustou os preços em R$ 5 mil: a versão EX passou para R$ 225 mil e a EX Prestige para R$ 260 mil. 30 ANOS ATRÁS O tecnológico e bem desenhado novo Sportage é resultado de história que co - meçou há trinta anos com modelos bem mais rústicos e bemmenos atraentes. Em meados de 1992 o dono de postos de combustível e concessionário da Massey Fergusson e da Volkswagen Caminhões e Ônibus na região de Itu, Interior de São Paulo, José Carlos Gandini, apareceu no escritório comuma pasta cheia de folhetos de carros, tudo em coreano. Apresentou a novidade a seu filho, José Luiz Gandini, e perguntou: “Vamos representá-los?”. Eram folhetos de modelos Kia, uma fabricante de veículos sul-coreana ainda desconhecida pelos brasileiros. Poucos anos antes omercado automotivo nacional tinha sido reaberto pelo governo e muitas marcas estrangeiras buscavam representa- ção por aqui. Um cidadão da Coreia do Sul procurou José Carlos Gandini e ofereceu a possibilidade de negócio. O empresário brasileiro viajou, então, à Coreia do Sul e pouco depois recebeu uma comitiva de executivos da Kia para conhe- cer o Grupo Gandini. Emuma sexta-feira de maio de 1992 José Carlos recebeu a notícia de que fora escolhido representante Kia no Brasil. E precisava encomendar, nomínimo, 1 mil veículos em seu primeiro pedido. “Não sabíamos muita coisa dos mode - los”, conta José Luiz Gandini , seu filho, hoje à frente do negócio. “Naquele sexta-feira decidi viajar ao Paraguai porque lá já exis- tiamveículos Kia circulando, para conhecer melhor o que estávamos encomendando.” O lote mesclava 1 mil unidades de mo - delos comerciais, incluindo os utilitários Besta para passageiros e carga, que pelo nome logo se tornaramum ícone e pormui- tos anos à frente liderariam as vendas da coreana no País. Tambémvieram a picape Ceres e o caminhão leve K3500. Em30 de junho de 1992 a KiaMotors do Brasil foi oficialmente fundada, com sede emJundiaí, SP. Dali ao fimdo ano seis con - cessionárias foram abertas e o portfólio apresentado ao público no Salão do Au - tomóvel de São Paulo. Divulgação/Kia

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