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100 Setembro 2022 | AutoData INDÚSTRIA » AUTOPEÇAS ELETRÔNICAS de alta velocidade e precisão, que produz cerca de oitocentos conectores porminuto e trabalha 24 horas por dia. A empresa não revela qual foi o valor investido para colocar em operação esta nova fase que, ao fim do processo, teve de ser aprovada não só por profissionais vindos da própria matriz da TE mas, tam- bém, de diversos clientes, dentre os quais várias montadoras. Foi necessária, inclusive, a criação, em 2018, de moderno e completo laborató- rio de alta complexidade, um dos 24 da empresa no mundo, equipado para fazer validações de componentes onde hoje trabalhamquinze engenheiros especializa- dos emdiversas áreas, comomecatrônica, eletrônica e mecânica. PRODUTIVIDADE ELEVADA A TE Connectivity não divulgada da- dos de vendas ou de faturamento. Mas o resultado prático de todo o esforço já pode ser mensurado pelo aumento da quantidade de horas de produção efetivas na fábrica que, neste 2022, no período janeiro-setembro, somou 73 mil 324 horas, quantidade 62% maior do que as 45 mil 402 horas de produção somadas em 2016 inteiro. O resultado é ligado diretamente ao avanço das exportações que cresceram mais de 50% desde o início do processo de internacionalização. Como toda a base produtiva e, tam- bém, de engenharia e de desenvolvimen- to, já está desenvolvida e instalada a TE pretende, agora, aumentar seus negócios combase nas novas característica domer- cado local e na necessidade de ampliação da nacionalização de componentes. Na avaliação de Alexandra Motta , exe- cutiva com larga experiência no segmento de autopeças, que desde o início do ano passado ocupa o cargo de diretora geral automotiva América do Sul da TE Connec- tivity, “como ainda estamos convivendo, no Brasil, comproblemas de logística e de fornecimento de alguns componentes o mercado brasileiro e, consequentemente, também a produção nacional de veículos crescerá somente cerca de 5% no ano que vem”. A executiva acredita, no entanto, que ainda existe uma boa perspectiva de crescimento na região: “Ainda temos uma proporçãomuito pequena de veículos por habitante no Brasil e nos demais países da América Latina e tenho a certeza de que poderemos voltar a volumes tanto de pro- dução como de vendas próximos aos que tivemos em meados da década passada. Estaremos preparados para isto”.

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