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20 em empresas menores. É um procedimento muito comum em todo o mundo, inclusive em países europeus e asiáticos. Naturalmente que um equipamento, para ser leiloado, deve estar sempre dentro dos protocolos estabelecidos pelas normas NR12, Normas Regulamentadoras de Saúde e Segu - rança do Trabalho que especificam condições de proteção para máquinas e equipamentos instalados no Brasil. A última alteração neste texto, feita em 2019, facilitou a viabilidade técnica e financeira para adequação de equipamentos mais antigos mas em perfeito estado. Os ajustes no texto basicamente retiraram a clausula que jogava à ilegalidade todas as máquinas fabricadas anterior a 2010, ainda que atendessem todos os padrões de segurança exigíveis quando saíram da linha de produção na época que foram fabricadas, permitindo assim agora adequações viáveis para atendimento das novas exigências. Para a indústria de fabricação de componentes, tais como tiers 2 ou 3 na cadeia de autopeças, há grande interesse neste tipo de equipamento, como os recém leiloados pelas montadoras no Brasil. Segundo Marcio Trujillo, presidente da Trufer, a empresa possui clientes fiéis que viabilizam seus investimentos através de adiantamento de venda futura da geração de sucata. “Até mesmomatéria prima a Trufer chegou a viabilizar a compra tendo a geração de sucata futura como moeda de troca”, comenta Trujillo. Para assegurar total eficiência operacional às máquinas usadas que são adquiridas por seus clientes, a Trufer possui parceiros para a desmobilização e adequação destas má - quinas, como a Lousung, importante empresa do setor de automação de linhas e esteiras transportadoras de aparas no setor de estamparias. Alguns outros tipos de obsolescência na indústria como Metalúrgicas de pequena e grande porte têm grande interesse por máquinas usadas

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