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» EDITORIAL AutoData | Setembro 2022 Diretor de Redação Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Leandro Alves, Márcio Stéfani, Pedro Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Pedro Kutney, editor Colaboraram nesta edição André Barros, Caio Bednarski, Lúcia Camargo Nunes, Soraia Abreu Pedrozo Projeto gráfico/arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR e divulgação Capa Fotos Divulgação/Stellantis Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Luiz Giadas e Luiz Martins Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, 4º andar, sala 434, bloco 5, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTb 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora @autodataeditora Por Pedro Kutney, editor Tempo de escolhas E sta edição de AutoData antecede momento crucial na história do País: as eleições de outubro, em um ou dois turnos, que seguramente se- rão as mais importantes já vividas nos últimos trinta anos – o mesmo tempo de existência desta publicação, nascida em 1992, quando o Brasil estava recém-redemocratizado e tinha acabado de corrigir os rumos de uma desastrada escolha feita três anos antes, abrindo espaço para a reconstrução da nação, destruída por duas décadas de ditadura militar e governos ineptos que a sucederam. O setor automotivo, motivo da existência desta AutoData, após anos de penúria começou a renascer há trinta anos, triplicou de tamanho e importância, graças a escolhas políticas acertadas. Às vésperas de fazer novas escolhas, portanto, é preciso lembrar que o setor não está imune aos que serão eleitos em 2 de outubro – e talvez no dia 30 também. Muito ao contrário é notória a influência dos governantes no desem - penho do mais importante setor da indústria de transformação nacional, que sempre foi afetado, para o bem e para o mal, por escolhas políticas, por mais que sempre se tente passar a imagem de isenção. É preciso lembrar que não existe país desenvolvido sem indústria desenvolvida e que não existe desenvolvimento industrial sem apoio político. Neste tempo de escolhas que se avizinha são claras somente duas opções: a continuação da destruição nacional ou a retomada da rota da reconstrução – e do desenvolvimento industrial incluído. Para não cair no proselitismo político esta é uma opção pragmática, guarda distância de ideologias à direita ou à esquerda. No momento de decidir sobre o futuro, então, convém lembrar do passado para evitar a repetição de erros. Existem históricos recentes de ambos os lados opostos desta eleição que, se analisados sob ótica pragmática, deixam poucas dúvidas sobre qual é a melhor escolha a fazer logo mais. Os representantes desta indústria, que leem esta publi- cação, até mesmo os mais conservadores que flertam com o fascismo pensando em garantir interesses, sabem enxergar números e comparar, também devem saber quais foram os anos mais prósperos do setor – e sabem que não foram os quatro últimos. Bom voto.
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