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18 Outubro 2023 | AutoData FROM THE TOP » JOSÉ MAURÍCIO ANDRETA JR, FENABRAVE Atacar a base para aumentar a escala Na separação por segmentos como deverá ser o desempenho do mercado de veículos leves? Em automóveis e comerciais leves a nossa expectativa é de continuidade de crescimento, mas com foco no carro de entrada. E é onde podemos ganhar mais escala: trazer de volta a base da pirâmide [de consumo], fazer este consumidor voltar a comprar o veículo zero- -quilômetro. Vamos renovando a frota com carros que poluem menos. E os comerciais pesados? No segmento de caminhões tivemos este ano o problema do Euro 6, da transição de tecnologia. Os produtos ficaram mais caros e, antevendo isto, tivemos antecipação de compras no ano passado. Basta notar que, este ano, a venda de implementos rodoviários cresceu enquanto a de caminhões caiu. Por quê? Porque no ano passado todo mundo trocou de caminhão, que estava mais barato, e este ano foram substituir o implemento. Para o ano que vem a expectativa é de retorno de crescimento de vendas de caminhões e manutenção dos volumes de implementos. Para os ônibus a expectativa é de renovação de frota, com troca por modelos mais limpos como os elétricos, a hidrogênio. E tem também o programa do governo Caminho da Escola, cujas entregas vão começar em 2024. E qual o cenário para motocicletas? O desempenho é bom nos últimos anos e o segmento deverá continuar assim por algum tempo. É um veículo que tem a degradação mais rápida, o que já dá Entrevista a André Barros Presidente da entidade que reúne distribuidores de veículos mantém otimismo para o mercado em 2024 Qual é a expectativa da Fenabrave para o mercado brasileiro de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2023? E em 2024, é possível pensar em crescimento? Para 2023 elevamos, agora em outubro, as nossas projeções feitas no início deste ano, que indicavam empate com o ano passado. Passamos a acreditar em crescimento de 5,6% sobre 2022, para 2 milhões 222 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Agora, pensando em 2024, a expectativa que tenho é positiva, sou otimista. Acredito que agora o mercado começará a reagir de forma constante e consistente, por isso 2024 deverá ser melhor do que 2023, e que seja o início de um novo crescimento sustentável para o setor.

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