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22 Outubro 2023 | AutoData Crescimento nos pesados, estabilidade nos leves Quanto ao desempenho das associadas da entidade quais os cenários para 2023 e 2024? O segmento de reboques e semirreboques deverá ser responsável pelo crescimento da indústria de implementos rodoviários em 2023. O setor crescerá porque temos uma conjunção favorável de fatores que deverá dar suporte a este crescimento. O resultado do PIB no segundo trimestre do ano, que mostrou, segundo o IBGE, variação positiva de 0,9%, foi uma boa surpresa e revela que a economia está dando sinais de recuperação. Assim projetamos para 2023 produção total de 150 mil unidades, com vendas internas de 145 mil unidades, sendo 85 mil da linha pesada [carretas] e 60 mil da linha leve [carrocerias sobre chassis]. As exportações serão de aproximadamente 5,3 mil unidades. Ainda assim estamos longe de atingir nossa capacidade instalada, que é de 215 mil implementos/ano. Para o ano que vem estamos alinhando os números internamente, entretanto notamos que deve haver retomada mais forte do mercado de caminhões. Ainda é cedo para dizer mas, quem sabe, poderemos pela primeira vez ultrapassar a casa dos três dígitos na linha pesada [acima de 100 mil unidades], com a linha leve se mantendo estável. Mas só divulgaremos esses números após a última reunião da Anfir, em 8 de dezembro. Quais os fatores que impulsionarão os negócios de implementos em 2024? 2024 é ano de Fenatran, a maior feira de logística da América Latina. Tradicionalmente é um evento impulsionador de vendas para o nosso setor e por isto Entrevista a Leandro Alves Demanda reaquecida para caminhões em 2024 poderá levar venda de carretas quebrar a barreira de 100 mil Como a Anfir avalia o cenário macroeconômico para este ano e, principalmente, para 2024? Temos analisado as projeções divulgadas pelas autoridades monetárias e pensamos que o PIB em 2023 pode crescer de 2,5% a 3%. Em 2024 poderá ser de 1,5%. A taxa de câmbio deverá encerrar o ano em R$ 4,95 e poderá subir a R$ 5 em 2024. Já a Selic, considerando o posicionamento recente do Copom do Banco Central, temos a perspectiva de que chegue a 11,75% ao fim de 2023. Em 2024 continuará o processo de redução da taxa básica, levando-a até o fim do ano para algo em torno de 10%. A inflação deve ser de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024. FROM THE TOP » JOSÉ CARLOS SPRÍCIGO, ANFIR

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