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38 Outubro 2023 | AutoData PERSPECTIVAS 2024 » TENDÊNCIAS de grandes dimensões, mais altos, mais pesados e com grandes rodas e pneus”. O QUE ESPERAR DO PROMOVI Às vésperas do anúncio do Promovi, Programa Mobilidade Verde e Inovação, sucessor do Rota 2030, as expectativas são positivas. O programa terá vigência a partir de janeiro de 2024 e se estenderá até dezembro de 2028. É certo que o Promovi terá regramentos de incentivo e punição para elevar a reciclabilidade e descarbonização, estímulos à utilização de tecnologias para reduzir emissões, os quais envolverão principalmente a evolução da eletrificação nos veículos produzidos no País. Para Ricardo Roa, sócio líder do setor automotivo da KPMG no Brasil, “podemos esperar regramentos de mercado, benefícios para dispêndios em pesquisa e desenvolvimento, medidas para produção e difusão no mercado de tecnologias de propulsão de baixo carbono, programas prioritários para fortalecimento da cadeia de fornecedores, tributação verde e mecanismo de suspensão de tributos federais ao longo da cadeia com recolhimento concentrado no último elo produtivo”. Roa ainda cita que o programa pretende melhorar a eficiência energética do tanque à roda e do poço à roda e ampliar a inserção global da indústria automotiva brasileira por meio da exportação de veículos e de autopeças. O principal impacto para o setor será acelerar fortemente a transição dos veículos eletrificados: “Cada empresa que aderir ao programa passará a traçar sua estratégia de eletrificação, seja para o híbrido ou para o elétrico, mas é certo de que terá de avançar nestas tecnologias para se manter competitivo no mercado local e até mesmo global, possivelmente aumentando exportação na América Latina”, afirma o consultor da KPMG. “Poderemos obter importantes benefícios atrelados à redução de alíquota de imposto de importação, IPI e até mesmo de PIS/Cofins para veículos que atenderem a critérios específicos. Além de incentivos de crédito financeiro atrelado aos investimentos em P&D”. Paulo Cardamone, CEO da Bright Consulting, destaca que além das novas metas de eficiência energética e instalação de novos itens de segurança o Promovi traz mudanças de medição do ciclo do carbono: “Também se discute a redução do imposto na cadeia, a cobrança seria no fim, o que diminuiria a burocracia e melhoraria o fluxo de caixa das empresas. O P&D focará naquilo que são competênDivulgação/Jeep

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