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9 AutoData | Outubro 2023 Divulgação/Caoa Chery ELETROMOBILIDADE REQUER POLÍTICA PRÓPRIA 3 Ele recorda que a eletromobilidade ainda não dispõe de esqueleto e de estrutura jurídica e de planos de política para os seus processos, virtudes fundamentais até para que se aproveite as possibilidades de negócios que virão: sem que sejam previsíveis nada feito, Golfarb adianta. E a elaboração desta política é cada vez mais urgente porque os desafios são urgentíssimos para a matriz energética limpa e diversificada e de dinâmica própria. Ele adverte que este trabalho não diz respeito a simples GT ministerial: será gerado por árdua labuta interministerial tendo o Ministério da Indústria como coordenador. E indicou que são quatro os grandes princípios de uma política oficial para a eletromobilidade. ELETROMOBILIDADE REQUER POLÍTICA PRÓPRIA 4 E a eletromobilidade requer política própria para aqueles minerais considerados críticos pelo menos até o estágio de beneficiamento. E a eletromobilidade requer política diferenciada para veículos dotados de propulsão elétrica, seus motores e baterias. E a eletromobilidade requer geração descentralizada de energia limpa. E a eletromobilidade requer conectividade, exatamente aquilo que Golfarb considera o cérebro da eletromobilidade: ele conta que até 2025 o Brasil terá déficit de 500 mil profissionais de programação de softwares. “E por que precisamos de uma política para a eletromobilidade?”, pergunta. É simples, ele conta: porque ela se confunde com política industrial na hora de induzir à inovação, porque ela também induziria a acordos com outros países, porque seria ação relevante e afirmativa de compromisso com a transição energética e... por causa dos investimentos que certamente aportarão.

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