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90 Outubro 2023 | AutoData A JLR, Jaguar Land Rover, sustenta visão positiva para 2024, apostando em mercado de veículos leves 5% maior do que em 2023, de acordo com o seu presidente para América Latina, João Oliveira: “Ainda faço parte do time dos otimistas: cresceremos um pouco no ano que vem, principalmente porque os juros devem seguir caindo progressivamente, facilitando os financiamentos”. O executivo também espera que no ano que vem aconteça alguma recuperação do poder de compra dos brasileiros, assim como uma maior geração de empregos, dois fatores que também ajudarão no melhor desempenho das vendas. Mas não são apenas pontos positivos que a JLR identifica no radar para 2024 à medida que fatores externos podem afetar o desempenho do mercado nacional, caso da guerra na Ucrânia e o novo conflito em Israel, de acordo com Oliveira. O desempenho de fortes economias mundiais, caso da Europa e dos Estados Unidos, também estão sendo monitorados porque podem afetar, de alguma forma, os negócios no Brasil. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO No segmento de veículos importados, no qual a montadora também opera no Brasil com modelos premium, existe a expectativa do que acontecerá com o imposto de importação para veículos eletrificados, se voltará a ser adotado, quando e como. Para Oliveira, que também é presidente da Abeifa, associação que reúne Por Caio Bednarski Otimismo à vista JLR faz parte das montadoras que apostam em mercado de veículos leves maior no ano que vem Divulgação/JLR PERSPECTIVAS 2024 » JAGUAR LAND ROVER os maiores importadores de veículos no País, esta é a grande questão para o ano que vem, com dois cenários: se o imposto continuar zerado a venda de modelos importados deverá crescer, mas se a taxação for retomada, ainda que abaixo dos 35%, haverá impacto negativo no planejamento das empresas. O executivo propõe que o imposto siga zerado por mais dois anos para depois começar a voltar gradualmente, chegando a 20% em quatro anos, sendo este o teto para manter a competitividade dos veículos que vêm de fora do Mercosul: “A realidade é que isto não deve acontecer. O que ouvimos do governo é que deve vir em breve, começando no ano que vem, no sistema de escadinha, até voltar aos 35%, mas nada disso

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