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32 Criador do CTE® (Compósitos Termo Estruturais), que substitui polímeros usados na confecção de peças internas, o R&D Grupo Trambusti desenvolve a segunda geração dessa tecnologia, reaproveitando as aparas de sua própria produção. Com cinco plantas industriais entre São Paulo e Minas Gerais, a empresa fornece revestimentos internos como carpetes, porta malas, tetos isoladores acústicos, revestimentos de portas, coverings e diversos outros componentes para as principais montadoras do país. Em 2018, as engenharias de Pesquisa & Desenvolvimento do Grupo Trambusti criaram o CTE® (Compósitos Termo Estruturais), que substitui tradicionais polímeros para peças injetadas (PP/ABS), Juta e Woodstock. Esse produto ficou conhecido com CTE®1, sendo usado em diversas aplicações no interior dos automóveis, como laterais de portas, peças com acabamentos de tecido, vinil, carpetes, TNT, couro etc. Várias peças da Fiat Toro e do Fiat Fastback já são produzidas a partir do CTE®1. Feito a partir de um mix de espuma, derivados químicos e fyberglass, ele é um composto até 60% mais leve e possui rigidez variável de acordo com a necessidade da peça. É mais durável, tem maior resistência térmica e acústica que outros polímeros e resolve problemas de arranhões, manchas e sujeiA solução de descarbonização que veio das aparas ras. Por ser totalmente reciclável, ele deu origem à grande novidade da Formtap, patenteada em 2020: o CTE2®, de segunda geração, que aproveita as aparas e refugos de produção da geração anterior! Elaborado, portanto, com as sobras do CTE® 1 mais feltros (igualmente reciclados) e fibras bicomponentes, o CTE2® traz redução de 2.000 toneladas/ ano de resíduos que seriam destinados a aterros industriais. Além disso, são mais 2.450 toneladas de CO² evitadas pela introdução dessa tecnologia. Por não ser higroscópico (não absorve água), composto apenas de fibras sintéticas e materiais reciclados – sem ter PP na composição –, a nova

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