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55 AutoData | Março 2024 tor 1.0 TCe de 125 cv e avantajado torque máximo de 270 Nm responde com vigor às acelerações. Deu para comprovar que trata-se de “um três-cilindros cheio de vitalidade”, como diz o engenheiro Jean- -François Garcia, chefe de projeto e performance de produto. A transmissão automática de dupla embreagem e seis marchas – um apetrecho tecnológico incomum de ser aplicado a esta categoria de veículo compacto – cumpre o desempenho prometido pelos engenheiros da Horse, divisão de powertrain a combustão e híbrido da Renault. As trocas são suaves e, ao mesmo tempo, rápidas, garantindo boa diversão nas curvas com reduções nas borboletas atrás do volante. Os freios também são bem dispostos e respondem com a força necessária ao compromisso de reduzir rapidamente a velocidade do veículo. As modernas assistências eletrônicas de condução, como controle de estabilidade e tração, também ajudam bastante a corrigir as imperfeições do motorista, que fica mais tranquilo em saber que o carro tem frenagem automática de emergência – cuja eficácia, felizmente, não foi necessário testar. O ACC, controle adaptativo de velocidade até o limite estipulado pelo condutor, que acelera e freia o carro automaticamente pelas informações do radar que monitora o veículo que vai à frente, é outra novidade exclusiva para a categoria do Kardian, mas só está disponível na versão topo de linha Première Editon, que custa R$ 132,8 mil. O dispositivo funciona bem mas no trajeto, cheio de curvas, foram poucos os momentos em que foi possível usufruir do conforto do ACC, acionado e controlado por botões no volante. Embora seja classificado como SUV o Kardian foi pensado para uso urbano, mas o conjunto motor/câmbio não faz feio na estrada, com acelerações sempre bem dispostas. E no ambiente rural, onde um SUV deve se dar melhor, desde que o piso de terra não seja muito demandante, os 20 graus de ângulo de ataque e os 36 graus de saída, aliados a 21 cm de altura do solo,

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