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64 Abril 2024 | AutoData LANÇAMENTO » GM e de ponto cego, frenagem automática de emergência e indicador de distância do carro à frente. Seguem em todas as opções os obrigatórios controles eletrônicos de estabilidade e tração. NA ESTRADA No trajeto de 50 quilômetros de São Paulo a Ibiúna foram nítidas as melhorias introduzidas na Spin, especialmente a recalibração da direção elétrica e da suspensão, que garante ao veículo estabilidade e conforto, com boa absorção das imperfeições do piso sem muita rolagem da carroceria. Ou seja: apesar do centro de gravidade mais alto a suspensão é bem ajustada, nem dura, nem mole, o que mantém a vida a bordo sem chacoalhões nem trepidações. Faz falta um motor mais bem-disposto pois o 1.8 de 111 cv é um tanto quanto ofegante para um veículo de 4m42 de comprimento e peso bruto total de 1,8 tonelada com cinco passageiros e malas, acelerando de 0 a 100 km/h em turísticos 11,8 segundos, segundo medições da própria GM. Talvez seja este o preço a pagar por não aumentar o preço da Spin. Ainda assim a GM ainda conseguiu introduzir alguns aprimoramentos no seu motor 1.8 – talvez os últimos antes da aposentadoria. Segundo a fabricante foi adaptada à nova Spin a central de gerenciamento eletrônico do Tracker, com duas vezes mais capacidade de processamento, o que tornou o veículo 11% mais econômico, garantindo 618 quilômetros de autonomia com um tanque de gasolina, ou 46 quilômetros a mais do que a versão anterior, segundo medições do fabricante. O consumo aferido pelo Inmetro nas versões automáticas com gasolina é de 10,5 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, e com etanol a média cai para 7,4 km/l e 9,3 km/l, respectivamente. Outro ponto de difícil resolução é a altura dos bancos dianteiros, mais elevados para acompanhar a elevação do capô, o que torna percursos mais longos desconfortáveis para pessoas de estatura mais baixa. Mais uma prova que o Spin é mesmo para os bigmalistas.

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