7 AutoData | Abril 2025 Divulgação/Anfavea COMO NÃO CONSTRUIR SONHOS 3 A maneira de construir sonhos, nós acreditamos, é elegendo a transparência como aliadas de jornada. Não importa o tamanho, nem o valor, do sonho: é recomendável calçar os objetivos com botas que mostrem claramente suas pegadas printadas no terreno. Se fosse campeonato de caminhar com as mãos seriam as impressões das digitais. Mas ou a BYD não teve tempo suficiente de chamar suas brigadas pela transparência ou se esqueceu disto, e a impressão que se tem é a da empresa agindo apenas por lobbies para abrir espaço solitário no universo das empresas fabricantes de veículos no Brasil – coisa que ela ainda não é. Mas de que valem os lobbies sem a transparência que alego aqui? Ora, ora, ouvir estrelas: exatamente o que não pode acontecer, neste caso, é o lobby definir situações atropelando a transparência. Vale a pena lembrar: um dos defeitos que não se pode, nem se deve, pespegar na antigamente foderosa Anfavea é o de fazer gestões por algum grupo de empresas associadas contra algum outro grupo de empresas associadas pois seu objetivo sempre foi o de atender a todas de maneira solidária. Ainda no caso da Anfavea uma associada somente obteve vantagens concorrenciais à custa de, exatamente, lobby – o pior é que, depois, logo depois, todo mundo ficou sabendo. Que papelão. A PROPÓSITO DA ANFAVEA Igor Calvet tomou posse na terça-feira, 15, recebido por Dan Ioschpe no grande salão do décimo-sexto andar da Fiesp. Ele é o primeiro presidente profissional-contratado da entidade em seus 69 anos de existência – será o presidente na festa dos 70 anos. Quem lá esteve diz que foi cerimônia quase intimista e com manifestações curtas a respeito do futuro da indústria de veículos e do mundo da mobilidade. Uma cerimônia que reuniu amigos, como deve ser, uma cerimônia discreta pelos tempos que se vive e pelos embates à frente. VOCÊ NÃO VIU A Comissão Nacional dos Salários Mínimos, órgão da Secretaria do Trabalho e da Previsão Social do governo do México, divulgou estudo comparativo sobre os salários mínimos em vigor, este ano, em dezesseis países da América Latina. O melhor salário mínimo pago é o do Chile, US$ 510, seguido pelo de Belize, US$ 487,13, e pelo do Uruguai, US$ 485,46. Os demais, em ordem descendente, são Guatemala, US$ 483,99, Equador, US$ 470, México, US$ 415,53, Colômbia, US$ 373,41, El Salvador, US$ 365, Honduras, US$ 353,07, Bolívia, US$ 350, Paraguai, US$ 348,45, Panamá, US$ 326, Peru, US$ 305,10, Argentina, US$ 287,93, Brasil, US$ 248,53, e Nicaragua, US$ 211,13.
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