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22 Junho 2025 | AutoData INDÚSTRIA » MOTOS 1977, no primeiro ano pleno de produção, foram montadas 26 mil CG 125. Em 1991 a Honda comemorava 1 milhão de CG. Em 2006 já eram 5 milhões. Em 2012 a moto chegou aos 10 milhões e, em 2024, aos 15 milhões. Foi também em 2024 que a fábrica alcançou 30 milhões de motocicletas produzidas, na soma de todos os modelos. 60% DO SEGMENTO URBANO4 Uma análise de diferentes anos mostra que a linha CG se mantém firme na liderança do segmento city no mercado brasileiro, de motocicletas urbanas de baixa cilindrada. Em 2006, aos 30 anos, a linha CG teve 616,8 mil unidades emplacadas, o equivalente a 70,4% do segmento urbano, segundo a Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários. Em 2011, ano recorde em emplacamentos de motos no País, com mais de 1,9 milhão, a fatia da CG no segmento city foi de 74,5%, com 663,1 mil unidades vendidas. Em 2024 as 428,1 mil CG entregues responderam por 57,5% das motos urbanas licenciadas no País. A perda de participação da CG com relação a anos anteriores não ocorreu só pelo aumento da concorrência mas, também, porque os clientes da própria Honda têm hoje oferta mais ampla de modelos de baixa cilindrada, que inclui outras motos de 110 a 300 cm³ de ciulindrada, mais as scooters. Quando se olha a fatia total da Honda no País o acumulado até maio de 2025 é de 67,7%, ainda muito acima da segunda colocada, a Yamaha, que detém 14,3% de participação. DO LANÇAMENTO AOS DIAS ATUAIS A Honda CG 125, lançada em 1976, tinha motor de 10 cv do tipo OHV, com válvulas no cabeçote acionadas por varetas. O tanque comportava 9,5 litros de gasolina. A transmissão era de quatro marchas e o comprimento 1m90. Em 1981 a Honda lança a versão CG 125 a álcool, a primeira moto a rodar com etanol no mundo. Tinha transmissão de cinco marchas e um reservatório de gasolina sob o banco para partida a frio. A primeira mudança de estilo da CG ocorre na linha 1983, quando o tanque recebe linhas retas e passa para 12 litros. Em 1985 o câmbio de cinco marchas é incorporado a toda a linha CG e, em 1988, é lançada a primeira CG 125 Cargo, com bagageiro para 20 kg no lugar da garupa. A linha 1989 da CG 125 passou a se chamar Today. Recebeu modificações de estilo, 69 alterações no motor, 74 no chassi e adota ignição eletrônica no lugar do platinado. A potência informada passou a 12,5 cv. A capacidade de carga entrou no manual: 150 kg, somando piloto e garupa. Neste período, como consequência da A fábrica de motos da Honda em Manaus: produção vertical em área que cresceu trinta vezes em 49 anos.

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