Junho 2025 | AutoData 62 responde com confortável suavidade em baixa velocidade. Combinado com um bem ajustado câmbio automático de seis marchas, que pode ser configurado para tocada esportiva ou realizar trocas manuais de marcha nas borboletas atrás do volante, a motorização turbo oferece potência mais que suficiente para uma agradável condução de dinâmica, com acelerações e retomadas rápidas o bastante, até mais vigorosas do que se pode esperar de um carro dito de entrada. Segundo medições mais apuradas da Volkswagen a velocidade máxima do Tera 170 TSI automático é de 184 km/h e ele vai de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos – na opção TSI com câmbio manual este tempo baixa para 10,1 segundos. É algo que, na prática, não faz diferença alguma para quem dirigir o carro no dia-a-dia. Nas curvas em maior velocidade ou em trocas de faixa a suspensão bem ajustada do Tera e sua direção elétrica progressiva oferecem segurança, com o carro bem agarrado ao chão. Como o SUV compacto é quase um hatch, apesar de sua altura maior do solo há pouca inclinação, o que garante bom conforto pendular a bordo. Assim como todos os Tera a versão testada High Outfit vem com o pacote de sistemas de segurança mais completo possível, de série com o ACC, controle automático adaptativo de velocidade, e também com o opcional ADAS, que agrega o controle ativo de mudança de faixa. A combinação dos dois funciona bem e, na estrada, garante conforto extra ao motorista, que não precisa acelerar, nem frear e pode até tirar a mão do volante por alguns instantes, porque o carro executa estas funções automaticamente, mantendo a velocidade escolhida e a distância ajustada para o veículo que vai à frente, com frenagens automáticas quando necessário, além de leve atuação no volante quando o carro desgarra da faixa de rodagem. SISTEMAS No painel quase todos os controles do Tera, como som, navegação, conexão com o smartphone e aplicativos do VW Play, são executados na tela tátil de 10,1 polegadas: sem problemas quando o sistema funciona, mas se algo deixa de funcionar os botões físicos fazem falta. Os botões no volante multifuncional controlam volume do som, trocas de estações de rádio e de faixas de música, regulagem de velocidade e distância do ACC e também as configurações do quadro de instrumentos 100% digital de 10,25 polegadas – nas outras versões mais baratas é de 8 polegadas. O quadro digital é bastante amplo e fácil de visualizar e configurar, com botões no volante para mudar os formatos de mostrar velocímetro, conta-giros, funcionamento do ACC e informações diversas do computador de bordo, como consumo, velocidade média e odômetros. O Tera é bastante digitalizado e conectado. Na prática o Tera High Outfit mostrou ser um carro agradável de dirigir e a versão de topo avaliada tem estilo e itens de série que o colocam acima de um carro de entrada – até porque o preço desta versão fica longe da entrada, sai por quase R$ 147 mil com todos os opcionais incluídos, contando os pacotes ADAS e Outfit e também o extra pela pintura metálica. VW TERA » NA PRÁTICA
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