80 Junho 2025 | AutoData LANÇAMENTO » MAIS UMA DA CHINA Segundo Zhou já existem conversas com fornecedores e a ideia é iniciar a operação no modelo CKD, com a montagem de veículos importados totalmente desmontados: “Algumas peças, no entanto, serão compradas de empresas locais”. Para aumentar a confusão, segundo representantes da imprensa que acompanhavam a comitiva do presidente Lula na China, foi dito na ocasião que a produção da GAC no Brasil seria na fábrica da HPE em Catalão, GO, que produz veículos Mitsubishi. Mas, equivocadamente, afirmaram que a unidade estaria fechada, o que não é verdade: está recebendo investimentos de R$ 4 bilhões até 2032 e recentemente começou a produzir um novo modelo, o Outlander híbrido plug-in. Segundo a Agência AutoData apurou com fontes próximas à negociação a parceria com a HPE está bem próxima de ser concretizada, mas o ruído criado na visita de Lula à China fez com que o assunto fosse tratado de maneira mais reservada. A união, porém, ainda é possível. OPERAÇÃO COMERCIAL AMBICIOSA Enquanto não define planos críveis de produção no País a GAC lançou uma ambiciosa operação comercial, com a inauguração simultânea de 33 concessionárias e outros cinquenta pontos de venda em shopping centers. As vendas começaram com cinco modelos de uma vez: quatro carros elétricos e um híbrido. A meta é comercializar 8 mil unidades em 2025 e 29 mil em 2026. Já estão à disposição do clientes brasileiro os SUVs elétricos Aion V, Ayon Y e Hyptec HT, o híbrido plug-in GS4 e o sedã elétrico Ayon ES. Mas novos modelos deverão chegar nos próximos doze meses. Segundo o presidente de operações internacionais, Wei Haigang, serão oito veículos no portfólio brasileiro. E o projeto é fazer a rede crescer para 120 concessionárias até dezembro e duzentas em 2027. Como uma marca nova a GAC desembarcou por aqui com diferenciais que buscam ganhar a confiança do consumidor local. A garantia será de oito anos para modelos elétricos e cinco anos para híbridos. A empresa se compromete, também, a recomprar os modelos por 90% do valor da tabela Fipe. E chega com programa de assinatura, mínima de doze meses, para aqueles que ainda não queiram desembolsar o valor total. Alex Zhou: parceria para produção local é uma das possibilidades.
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