16 FROM THE TOP » GONZALO IBARZÁBAL, NISSAN Julho 2025 | AutoData Existe um plano de expansão da rede de concessionárias Nissan no País? Hoje nossa rede tem 206 concessionárias e com elas já cobrimos 100% do País. Acho que não precisamos abrir mais lojas, estamos bem, o que precisamos é continuar trabalhando com eles, fornecer treinamento para alguns equipamentos, apoio de pós-venda. Eu sempre digo para eles que são nossos sócios, porque também fazem grandes investimentos: todas as lojas já têm a nova imagem da marca, todos fazem os treinamentos para poder receber da melhor forma nossos clientes. Temos e precisamos de concessionários fortes, grandes e sólidos, com um negócio rentável para poder acompanhar o crescimento que a marca pretende para o futuro. Com o início de produção de novos produtos em Resende como ficam os planos de tornar a fábrica um polo de exportação? Quais mercados serão abastecidos pelo Brasil e quais ficam para a Nissan do México? O Novo Kicks hoje é produzido aqui em Resende e no México. Do Brasil o modelo será exportado só para Argentina e Paraguai, que são os mesmos mercados que já temos hoje com o Kicks Play [a versão antiga do modelo, lançado em 2016]. Os demais países da região seguirão sendo abastecidos pela fábrica mexicana com estes produtos. Mas o novo SUV só produzido em Resende será exportado a mais de vinte países na América Latina, incluindo o México. Esta é a grande oportunidade que nós temos de exportação. Hoje a Nissan produz dois modelos no Brasil: o Kicks Play e o Novo Kicks. Também são vendidos aqui os sedãs Versa e Sentra, importados do México, e a picape Frontier, que vem da Argentina mas que a partir do fim do ano virá da fábrica mexicana. Considerando esta linha de produtos qual é o potencial de aumento de participação da Nissan no mercado brasileiro? Nosso objetivo é ir para 7% de participação [mais do que o dobro dos 3% atuais]. Isso não acontecerá nos próximos meses, demandará tempo, porque não será só com estes produtos mencionados, teremos mais novidades [como o novo SUV nacional até o início de 2026], mas este é o Norte que traçamos, o desafio que colocamos na mesa para toda a equipe e os concessionários. Acreditamos que temos potencial para dar este salto. Com um portfólio que acompanhe o crescimento isto será algo que entregaremos nos próximos anos. Então existem planos de aumentar o portfólio de produtos no Brasil e entrar em segmentos do mercado onde a Nissan não opera hoje? Hoje no Brasil estamos nos segmentos de sedãs, picapes e SUVs. Com certeza temos mais oportunidades e estamos sem- “ Em termos de lucratividade temos um bom negócio no Brasil. Isto se confirma pelos investimentos que estão fazendo os concessionários e nossos fornecedores.”
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