26 Julho 2025 | AutoData EVENTO AUTODATA » REVISÃO DAS PERSPECTIVAS 2025 do foram comercializados 414 mil veículos. Hoje, o economista afirmou, as estimativas apontam para vendas de 670 mil a 700 mil veículos, reflexo do maior acesso ao crédito para o consumo de bens duráveis e melhora nos ingressos de dólares. PESADOS SOFREM MAIS Apesar das dificuldades do cenário os fabricantes de caminhões e ônibus estão confiantes de que a reta final de 2025 traga mudanças para a retomada do mercado, o que deverá se consolidar em 2026. Clóvis Lopes, gerente comercial de caminhões da Volvo, citou como ponto positivo o elevado nível de emprego no País, que puxa o consumo, demanda maior necessidade de transporte e estimula a indústria. Outro fator é a atividade extrativa impulsionada pelos segmentos de mineração, madeira e cana-de-açúcar, que têm gerado negócios. A atividade agrícola, com expressiva produção da soja, e o crescimento de setores exportadores, aumenta a necessidade por novos veículos. O executivo argumenta: “A perspectiva é que a Selic mantenha-se alta por mais alguns meses e, então, comece a cair. Acredito que no segundo semestre os bancos já deverão se movimentar e baixar taxas a fim de ampliar a competitividade, o que dá a expectativa de que o último trimestre do ano seja mais aquecido”. Ainda assim sua projeção é a de que o mercado de caminhões pesados, acima de 16 toneladas, apresente queda de 10%, pois estes modelos tiveram antecipação de compra em 2024 diante da projeção de alta dos juros. A Cummins, fabricante de motores que opera no segmento pesado, ajusta sua produção de acordo com as demandas do mercado, que, conforme seu diretor de vendas, Maurício Biadola, deverá cair 10% na comparação com 2024, principalmente pelo recuo nos emplacamentos de caminhões pesados e extrapesados. Para Marco Pacheco, diretor comercial da Iveco, a projeção é a de que o recuo seja de 6%, considerados também modelos de caminhões leves, a partir de 3,5 toneladas, cuja aquisição está sendo estimulada pelo comércio eletrônico. Enquanto a venda dos caminhões pesados enfrenta dificuldades, e bastante concorrência dos fabricantes, os semipesados têm apresentado crescimento por causa de demanda reprimida nos últimos três anos e, diante da necessidade de aquisição devido à melhora do momento logístico, voltou ao patamar normal, mas na base de comparação depreciada tem- -se aumento porcentual elevado. O crescimento do consumo interno, que contribuiu para o avanço de 1,4% do PIB de janeiro a março, na comparação com o trimestre anterior, puxado também pela safra agrícola e pelo incremento da Frederico Battaglia, da Fiat Nancy Serapião, da Lexus Ricardo Bastos, da ABVE
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