Julho 2025 | AutoData 44 O Brasil entrou de fato no mapa- -múndi da produção mundial de veículos a partir da metade dos anos 1950, quando Juscelino Kubitschek, eleito presidente da República em 1955 e empossado no ano seguinte, colocou a nacionalização da indústria automotiva em seu Plano de Metas, como elemento fundamental para o desenvolvimento industrial de maior complexidade que ainda faltava ao País. Por Pedro Kutney Do grande salto à estagnação Governo estimulou a rápida nacionalização da indústria de veículos e autopeças no País, com multiplicação da produção nacional, mas o setor afundou em seu próprio protecionismo e parou de evoluir nos anos 1980 O caminho para a instalação de fábricas de veículos e autopeças já tinha começado a ser pavimentado ainda no governo anterior de Getúlio Vargas, tomando como base montadoras e fornecedores de componentes que já existiam. Na virada para a segunda metade do século 20 estavam em atividade no País meia dúzia de montadoras de veículos, as três multinacionais Ford, General Motors e International, duas nacionais Vemag e Brasmotor, licenciadas Divulgação/VW Fábrica da Volkswagen em São Bernardo em plena operação, no início dos anos 1960: carrocerias de Fusca e Kombi entram na linha de pintura. ESPECIAL 100 MILHÕES » A NACIONALIZAÇÃO [1957-1989 » 20,1 MILHÕES]
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