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Julho 2025 | AutoData 48 Em troca dos incentivos o GEIA impôs metas ambiciosas de localização para aprovar os projetos de fabricantes de veículos: até 1960 caminhões e utilitários deveriam ter grau de nacionalização de 90% de seu peso, para automóveis este porcentual subia para 95%. Também foram indicados objetivos de produção – modestos se comparados aos volumes atuais – de 67 mil unidades em 1958, 110 mil em 1959 e 170 mil em 1960. Apesar das metas consideradas ambiciosas o que se viu foi uma corrida de empresas para aprovar projetos e assegurar benefícios junto ao GEIA. Até o fim de 1956 o grupo deu rápido andamento à aprovação de trinta projetos de fabricação completa de veículos e de 42 de fabricantes de autopeças, com investimentos associados que somavam US$ 530 milhões – equivalentes hoje a US$ 6,3 bilhões. Nenhuma das metas foi alcançada no tempo pretendido, mas chegou-se perto e a nacionalização progressiva seguiu em passo acelerado nos anos seguintes. Apenas um mês após a criação do GEIA as Indústrias Romi, reconhecido fabricante de máquinas industriais de Santa Bárbara d’Oeste, SP, iniciou a produção do pequenino Romi-Isetta, sob licença da fabricante italiana de motonetas Iso, com índice de nacionalização de 76%. A empresa já tinha planos prontos para isto desde 1954, então agiu rápido. Considerado o primeiro carro nacional da história, era muito mais uma lambreta de quatro rodinhas para duas pessoas. Apesar da simpatia que gerava – o presidente Kubitschek chegou até a desfilar a bordo de um Romi-Isetta, em 1960, na chegada a Brasília da Caravana de Integração Nacional – por sua rústica simplicidade o carrinho não se enquadrou nas regras do GEIA. Assim o primeiro projeto aprovado pelo GEIA a ganhar as ruas, no fim de 1956, foi um exemplar da marca alemã DKW, nascido com 65% de nacionalização e produzido no Brasil pela Vemag – a empresa brasileira, que desde 1953 fazia montava caminhões Scania em sua linha MERCEDES-BENZ: inauguração em 1956 da... GM: primeiro caminhão Chevrolet brasileiro... ...fábrica de São Bernardo com notável... ...com motor fundido e usinado na fábrica de... ...evolução da produção nos anos 1970 ...São José dos Campos inaugurada em 1958 Divulgação/Mercedes-Benz ESPECIAL 100 MILHÕES » A NACIONALIZAÇÃO [1957-1989 » 20,1 MILHÕES] Reprodução Internet/Lexicar

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