423-2025-07

AutoData | Julho 2025 55 shington, estipulou que também os países em desenvolvimento deveriam promover ampla liberalização financeira e comercial das suas economias, derrubando barreiras aduaneiras e reduzindo fortemente a participação do Estado, incentivando as privatizações e o investimento estrangeiro direto, dentre outras medidas. Naquele momento a estagnação industrial brasileira era evidente. Foram muitas décadas de confortável protecionismo estatal a quem produzia no País, que no caso do setor automotivo era representado, historicamente desde os anos 1950, pelo fechamento parcial das importações de veículos e de autopeças, seguido pela proibição total a partir de 1976, e pela abertura total em 1990, mas a indústria seguiu protegida, em um primeiro momento, por um imposto de importação de 85% naquele ano. Aliado a isto o baixo investimento estrangeiro transformara o Brasil em uma ilha de produtos e meios de produção defasados, enquanto no resto do mundo a globalização começava abrir portas para o comércio internacional mais intenso. A indústria automotiva nacional se encontrava no ápice deste momento de estagnação após 33 anos da criação e desenvolvimento de toda uma cadeia industrial que trouxe ao País uma série de fabricantes multinacionais de automóveis, caminhões e ônibus. E de tratores. Vendas e participação de automóveis 1.0 914.466 960.219 1.073.861 1.391.435 1.581.389 1.629.008 1.804.328 534.769 604.510 600.189 910.605 1.135.001 1.415.542 1.428.509 23.013 67.299 92.959 243.511 450.925 602.098 703.118 Produção Total Vendas Automóveis Vendas Automóveis 1.0 IPI 1.0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 Fonte: Anuário Anfavea / Elaboração AutoData 4,3% 20% 11,1% 20% 15,4% 14% 26,7% 0,1% 39,7% 0,1% 42,5% 8% 49,2% 8% Part. 1.0

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=