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22 Agosto 2025 | AutoData EVENTO AUTODATA » CONGRESSO DE NEGÓCIOS DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA LATINO-AMERICANA 2025 suas estruturas para lidar com o aumento da concorrência tanto dos veículos importados quanto dos modelos das marcas tradicionais com melhor qualidade. Além disto será necessário expandir os negócios dentro das concessionárias pela diversificação, oferecendo novos serviços além da venda do carro propriamente dita”. No futuro próximo as concessionárias precisam sair do modelo tradicional de só vender veículos e focar na expansão do portfólio, ofertando serviços complementares como pós-vendas, seguros, financiamento alternativo e novas modalidades como a assinatura de veículos e o leasing. PERU, COLÔMBIA E CHILE AVANÇAM No mercado peruano a expectativa de Alberto Morisaki, gerente de estudos econômicos e estatísticos da AAP, Associação Automotriz do Peru, é de um recorde de vendas em 2025, chegando a 172,7 mil veículos leves. O resultado é esperado porque a situação macroeconômica do país é positiva, com o PIB crescendo 3,1% até julho e projeção de fechar o ano acima de 3%, o que gera mais empregos e aumento de renda: “A confiança dos consumidores está voltando com a maior geração de empregos e está impulsionando o mercado automotivo, junto com mais investimentos privados. A queda na inflação também está ajudando a população a conseguir arcar com o custo dos financiamentos”. No mercado colombiano a projeção é de crescimento de 14,5% sobre 2024, chegando a 230 mil vendas, porém existe um grande ponto de atenção que é o acordo de complementação econômica do Mercosul, que expirou em outubro do ano passado e tem prazo de um ano para ser renovado. Com o acordo veículos made in Brazil representam 30% dos vendidos na Colômbia, mas sem a renovação os impactos serão grandes e as vendas não chegarão à projeção esperada, de acordo com Pedro Nel Quijano, presidente da Aconauto, associação que representa os concessionários da Colômbia, que revelou a falta de interesse do governo colombiano em renovar o acordo: “Se em até dois meses o acordo com o Mercosul não for renovado o impacto em nosso mercado será gigantesco. Assim como para o Brasil e a Argentina. O reflexo negativo será maior para marcas como Toyota, Volkswagen, Renault, Chevrolet e Fiat”. O mercado de veículos do Chile tem mais de uma projeção para 2025, mas a mais realista é de 310 mil vendas, o que representará alta discreta de 2,5% sobre 2024. No cenário mais otimista a demanda poderia alcançar 317 mil unidades, enquanto no mais pessimista seriam vendidas 290 mil, ficando abaixo de 2024. Mesmo com a projeção mais realista apontando para incremento na demanda até dezembro, o mercado interno chileno Alberto Morisaki, gerente de estudos econômicos e estatísticos da AAP Pedro Nel Quijano, presidente da Aconauto

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