23 AutoData | Agosto 2025 ainda está abaixo do ideal: “Vendas em torno de 350 mil unidades por ano é o que precisamos buscar para que a rede atual de concessionárias se mantenha de forma saudável no país”, disse Diego Martínez Benavente, secretário geral da Anac, Associação Nacional Automotiva do Chile. Gonzalo Marín Bianchi, gerente geral da Cavem, entidade que representa a rede de concessionárias instalada no Chile, também esteve presente no evento e destacou o papel importante das linhas de financiamento que estão disponíveis no país: “Hoje é possível utilizar crédito bancário, crédito automotivo que é 100% dedicado a compra de veículos, parcelado no cartão de crédito e a compra programada”. BOLÍVIA, PARAGUAI E URUGUAI SOFREM Na Bolívia, que possui cerca de 12 milhões de habitantes, a frota circulante é de 20,5 milhões de veículos, sendo que boa parte é de modelos contrabandeados, segundo Luis Orlando Encinas, diretor executivo da CAB, Câmara Automotiva Boliviana. O mercado local sofre com a crise econômica agravada por políticas inadequadas, alta informalidade, restrições às exportações e dificuldades na importação: “A receita de divisas vem principalmente das exportações de Santa Cruz. As importações despencaram, com projeções de queda de mais da metade, causando concorrência desleal e dificuldades para os importadores, que dependem de pagamentos internacionais e de um mercado altamente inseguro”. Já no Paraguai o problema é que 70% do mercado é composto pela venda de veículos usados importados, com idade média de 15 a 16 anos, que chegam de forma ilegal, pois o governo só autoriza a importação de modelos com até dez anos de uso e estes representam uma pequena parte dos negócios. Apenas 30% das compras são de veículos zero- -quilômetro, que não têm avançado em participação, mesmo com a economia local com previsão de crescimento de 4,5% em 2025 e 2026, de acordo com Diego José Lovera, gerente geral da Cadam, Câmara de Distribuidores de Automotrizes e Maquinarias do Paraguai. O Uruguai tem cenário melhor mas ainda distante dos outros grandes mercados da região, pois as vendas anuais estão estáveis em torno de 65 mil unidades, Diego Martínez Benavente, secretário geral da Anac e Gonzalo Marín Bianchi, gerente geral da Cavem.
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