24 Agosto 2025 | AutoData EVENTO AUTODATA » CONGRESSO DE NEGÓCIOS DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA LATINO-AMERICANA 2025 com uma frota circulante de 1,5 milhão de veículos, de acordo com Fernando Rocca, secretário executivo da Ascoma, Associação de Concessionários de Marcas de Automotores do Uruguai. AVANÇO CHINÊS O crescimento das vendas de marcas chinesas na América Latina foi citado em diversas palestras e este cenário não deverá mudar nos próximos anos. Ao contrário a expectativa é de que as marcas chinesas ganhem cada vez mais espaço na região. Cláudia Trevisan, diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, revelou que hoje o Brasil é o segundo principal destino dos investimentos externos automotivos da China, que tem a clara intenção de instalar fábricas para abastecer o País e toda a região latino-americana, não apenas com a importação de veículos, como acontece até agora: “Hoje a China é o terceiro maior investidor estrangeiro do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão. Na América Latina o Brasil é o principal destino dos aportes chineses, sendo o quarto principal destino global e, atualmente, das 27 unidades federativas, 23 têm pelo menos uma operação industrial chinesa, considerando outros segmentos além do automotivo”. Esse movimento já começou com os investimentos de BYD e GWM, que construíram fábricas no Brasil e, no futuro, deverão ter capacidade para produzir 250 mil unidades por an caso nenhuma nova unidade seja anunciada. As duas unidades já erguidas se somam à fábrica da Chery, em Jacareí, SP, que está parada AUTOPEÇAS A exportação de autopeças produzidas no Brasil, Argentina e México também foi debatida durante o Congresso Latino- -Americano e a indústria dos três países têm problemas parecidos, todos ligados à busca por maiores volumes de vendas no Exterior. Francisco González, presidente da Ina, a associação de autopeças mexicana, revelou uma forte dependência dos Estados Unidos, para onde vão 87% de suas exportações: “Somos quatro vezes mais fornecedores do que o Canadá e quase seis vezes mais do que o Japão. Não há como os Estados Unidos nos substituírem de forma ágil, rápida e segura”. Diante do cenário de incertezas, a indústria mexicana tenta diversificar ainda mais suas Luis Orlando Encinas, diretor executivo da CAB, Diego José Lovera, gerente geral da Cadam e Fernando Rocca, secretário executivo da Ascoma.
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