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» EDITORIAL AutoData | Agosto 2025 Diretor de Redação Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Leandro Alves, Márcio Stéfani, Pedro Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Pedro Kutney, editor Colaboraram nesta edição André Barros, Caio Bednarski, Lucia Camargo Nunes, Mário Curcio, Soraia Abreu Pedrozo Projeto gráfico/arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR/divulgação Capa Foto criação IA Gemini Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Luiz Giadas e Rosa Damiano Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, bloco 5, 4º andar, sala 434, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTb 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora autodataseminarios autodataseminarios Por Pedro Kutney, editor Rumo ao futuro Na edição de julho, em um caderno especial de 48 páginas, AutoData contou a admirável trajetória que levou a indústria automotiva a acumular a produção de mais de 100 milhões de veículos no Brasil, em pouco mais de um século. Pois agora, no presente, começa a ser desenhada a história do futuro do setor no País, para produzir os próximos 100 milhões e de que forma, com quais tecnologias de propulsão. É difícil olhar para o futuro quando o presente é tão movediço, tão cheio de incertezas e de bifurcações a escolher o caminho. Mas nós tentamos. Com a ajuda de consultores, associações representativas e executivos da indústria, duas reportagens especiais desta edição apontam quais rumos o setor deverá tomar no País nas próximas décadas, tanto para fazer a produção crescer novamente acima do nível de 3 milhões de unidades/ano, para ocupar a grande ociosidade das fábricas, como nas escolhas tecnológicas que vão fazer os veículos se movimentarem em um futuro que já começou a ser traçado, com soluções próprias – como o etanol – e evolução que pode surpreender os mais céticos. As apostas variam um pouco mas os especialistas estão certos que vai levar muito menos tempo para a indústria produzir os próximos 100 milhões de veículos, a questão é a velocidade desta evolução. A boa notícia é que todos concordam que o setor continua interessado em fabricar carros, caminhões e ônibus no Brasil com o maior volume possível de componentes locais. O desafio é desenvolver o País para torná-lo mais competitivo, tanto para exportar como para oferecer produtos melhores e mais acessíveis do que os importados no mercado doméstico. Esta é uma tarefa difícil, que como diz Pablo Di Si, entrevistado deste mês no From The Top, não vai acontecer tão cedo. Mas ele pondera que, se o Brasil quer de fato elevar seu protagonismo na indústria automotiva global, precisa começar a planejar este objetivo agora, pois não faltam oportunidades em um país que tem tanto a fazer para melhorar sua logística, seu sistema tributário e o ambiente de negócios. Nesta edição de AutoData nós ouvimos que tudo é muito difícil mas nada é impossível, pois há potencial para avançar mais rápido, mas é necessário planejar a rota para o futuro.

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