AutoData | Setembro 2025 43 dado que eles têm. Essa marca chinesa é totalmente diferente do que se vê por aí”, atesta Nessim Azar, presidente da AssoGW, a associação dos revendedores GWM no País. Ele comemora o momento e enfatiza que todos os 29 grupos responsáveis pelas 110 concessionárias espalhadas pelo Brasil tiveram sorte de serem nomeados: “Todos que estão com a GWM são multimarcas. Ninguém está começando agora. Então, quando o empresário vê que a marca está acreditando no seu potencial, como concessionário, ele põe os seus melhores recursos na operação”. Além do índice mais alto de 90 pontos– ante a média geral de todas as marcas de 68,9 – com relação à questão sobre o crescimento dos negócio nos próximos doze meses, os concessionários posicionaram a GWM como a quarta marca que mais cresceu no mesmo período. VENDA DIRETA QUE DÁ LUCRO Quando a questão é sobre rentabilidade, ou a preocupação da marca em assegurar ganhos à rede, a pesquisa da Fenabrave identificou que os concessionários da GWM só ficam atrás de BMW, Ford e Toyota. A política de preço fixo em todo o território nacional adotado desde o início da operação no Brasil, por causa da organização logística do estoque, que pertence só à própria GWM, trouxe uma nova forma de negociação da fabricante com sua rede. De acordo com Azar trata-se de um bom arranjo: em acordo firmado desde o primeiro Haval H6 vendido no País, os quarenta centros de distribuição próximos às lojas abastecem a rede de acordo com a necessidade, o faturamento das vendas é feito pela GWM direto para o cliente, enquanto a rede fica responsável por entregar o veículo ao cliente e recebe por isto, segundo executivos da marca, uma ótima comissão. Esta fórmula alivia o custo dos estoques e preserva a rentabilidade dos distribuidores autorizados, assim todos ficam felizes com esta equação. “São muitas vantagens com o modelo de faturamento direto”, relata Azar. “Na rede GWM não há disputa interna de preços. Eles também acabaram com a desvantagem da venda direta, que é a demora na entrega. Com os centros de distribuição a GWM fatura e nos entrega em menos de 24 horas. Não temos mais estoque. Somos bem remunerados para isso e ainda fazemos relacionamento com o cliente, o que é muito importante. Mas o principal é o valor residual do carro, que se mantém com o preço fixo. Isto gera valor para o consumidor.” Segundo a pesquisa da Fenabrave quando perguntado aos associados a avaliação sobre a remuneração recebida na modalidade de faturamento direto os revendedores da GWM ficaram com a Nessin Azar, presidente da AssoGW: modelo de negócio garante rentabilidade aos concessionários e bom atendimento aos clientes.
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