6 LENTES Agosto 2025 | AutoData Por Vicente Alessi, filho Sugestões, críticas, comentários, ofensas e assemelhados para esta coluna podem ser dirigidos para o e-mail vi@autodata.com.br VOCÊ SABIA? O crescimento na quantidade de mestres, na vida acadêmica brasileira, é uma das metas já atingidas pelo PNE, Plano Nacional de Educação, instituído em 2024. O ritmo, contudo, é lento, reconhece o presidente da SBPC, a prestigiosa Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Ciência, Renato Janine Ribeiro: formava-se 35 mil mestres por ano em 2005 e hoje este número chega a 60 mil. Mesmo assim quem tem mestrado, no Brasil, não ultrapassa o 1% da população de 25 a 34 anos, de acordo com relatório distribuído pela OCDE, Organização para o Desenvolvimento e a Cooperação Econômica. VOCÊ SABIA? No conjunto dos 41 países analisados o Brasil ocupa o modestíssimo trigésimo-nono lugar no item Formação de Mestres e Indonésia e África do Sul fecham o ranking. Na média dos países ricos e emergentes 16% de cidadãos naquela faixa etária são compostos por mestres. Na França o porcentual é 26%, no Reino Unido 17%, na Alemanha 15% e nos Estados Unidos 11%. VOCÊ SABIA? 2 Medido pelo IBGE o PIB do segundo trimestre do ano não cresceu além de 0,4%, sucedendo taxa de 1,3% pesquisada e medida no primeiro trimestre. Com taxa de juros exercida de 15% a economia do País, desta forma, ainda caiu menos do que as melhores expectativas do chamado mercado, que elegeu taxas negativas em suas projeções. No período o setor de serviços cresceu 0,6% e a indústria 0,5%. O agro caiu 0,1%. VOCÊ SABIA? 2 O consumo das famílias cresceu 0,5%, mantendo tendência do trimestre passado, que teve alta de 1%. O consumo do governo andou 0,6% para trás assim como os investimentos, queda de 2,2%, interrompendo ascensão de seis trimestres consecutivos. É SEMPRE BOM SABER 5,6% foi a taxa de desemprego aferida pela PNAD do IBGE referente ao trimestre encerrado em junho, a menor da série histórica, iniciada em 2012. A taxa do trimestre anterior foi 5,8%. Isto significa que no último dia de junho o País mantinha desocupadas 6 milhões 118 mil pessoas, o menor contingente desde o último trimestre de 2013. E o número de ocupados tornou-se novo recorde: 102,4 milhões de brasileiros empregados. É SEMPRE BOM SABER 2 Mais boas notícias sobre emprego: também evoluiu, diante da última pesquisa, a massa salarial paga a trabalhadores, R$ 352,3 bilhões, alta de 6,4% diante do mesmo período do ano anterior. Outro recorde aferido foi o de carteiras profissionais assinadas: 39,1 milhões. Mais: a cidade de São Paulo registrou o menor índice de desemprego desde o início da pesquisa do IBGE, com 5,4% da mão-de-obra ativa em busca de emprego, ou 371 mil pessoas – num universo pouco maior do que 6,5 milhões. Na Capital o salário médio cresceu 1,56% com relação ao aferido no primeiro trimestre do ano, para R$ 5 mil 323.
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