Setembro 2025 | AutoData 62 tivemos de treinar todos para diversas atividades, pois cada carro é montado de uma maneira”. São mais de oitocentos processos para a montagem das peças importadas e dos itens nacionalizados, “dos quais quase 380 foram reescritos de acordo com os procedimentos da matriz”, destaca Alfonso. “Todas estas novas instruções de montagem precisam ser validadas. Qual a primeira atividade, qual a segunda, qual a terceira, com que sequência, com que controles. Nós tivemos de fazer isso para praticamente o carro inteiro.” Alfonso ressalta a importância do planejamento realizado para que essas etapas fossem cumpridas. E também o empenho da equipe de sessenta engenheiros de processos, especialistas em TI e em diversas outras disciplinas que prepararam tudo para que fábrica operasse em um turno com seiscentos funcionários: “A execução foi extremamente curta e o que permitiu que cumpríssemos os prazos foi o planejamento”. Quando estiver operando a pleno vapor a fábrica de Iracemápolis produzirá de dez a doze veículos por hora em um turno. Neste momento a fábrica passa por um longo e complexo processo de verificação de todas as etapas de produção. A primeira fase de qualificação e o comissionamento dos equipamentos, testados um a um, já foi superada. A segunda fase, também já aprovada, é a montagem de conjuntos de peças: “Monta um assoalho, solda, mede, verifica se os equipamentos estão em ordem e se a qualidade da peça está dentro do padrão”. O tryout é a fase de teste de montagem dos veículos completos. Aqui a coisa é mais complexa porque envolve o ritmo de produção, que no início é mais devagar para garantir que todas as equipes estejam atingindo os padrões de qualidade em cada etapa. No entanto, o primeiro modelo é montado estático e depois a linha começa a funcionar e os responsáveis vão acelerando aos poucos GWM NO BRASIL » A PRIMEIRA FÁBRICA
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